Controle de pragas através do smartphone

08/06/2012
 
Controle de pragas através do smartphone 
Basf cria aplicativo para iPhone e aparelho com Android que permite a produtores acompanhar doenças e plantas daninhas em lavouras
 
A Basf lançou o Digilab Mobile, versão para smartphones do software que ajuda agricultores a fazer o monitoramento da lavoura, para controlar pragas. “Os agricultores queriam uma ferramenta simples, para usar quando estivessem no campo”, conta Melissa Guarnieri, coordenadora de serviços da unidade de proteção de cultivos da Basf.


O aplicativo gratuito está disponível para iPhones e smartphones Android e a Basf espera ter 2 mil downloads até o fim do ano. Com a tecnologia, produtores rurais usam a câmera do smartphone para fotografar potenciais pragas, doenças e plantas daninhas.


As imagens são comparadas a um banco de dados com mais de 200 imagens em 15 culturas distintas. Se o agricultor esti ver em uma área coberta por internet móvel, pode enviar a imagem e dúvidas por e-mail para seu agrônomo.


O banco de dados da versão para computadores tem 3 mil imagens de 33 pragas, 138 doenças e 19 tipos de plantas daninhas em 16 culturas, entre milho, café, soja e cana. E é possível enviar dúvidas para técnicos da Basf. “Para a versão móvel, selecionamos as pragas mais comuns, as que tinham mais procura e as que o agricultor consegue identificar melhor com o zoom do celular”, diz.


O Digilab para computadores, lançado em 2008, tem uma lupa digital, com zoom de 200 vezes, o que permite ao agricultor observar as amostras colhidas em diferentes áreas da lavoura. “Esse monitoramento tem que ser feito, mas hoje o agricultor usa uma lupa de bolso que aumenta 20 vezes a imagem”, conta Melissa. Segundo ela, outra vantagem do Digilab é que o produtor ganha tempo para tratar a praga, já que, antes do solução, era preciso enviar as amostras da colheita para laboratórios e aguarda a análise.


Ao todo, 400 mil produtores, que cobrem 40% do território nacional, usam cerca de 3 mil licenças do Digilab para notebooks e desktops. Essa versão é oferecida para clientes, parceiros, pesquisadores e técnicos de cooperativas ligadas à Basf, que acaba de lançar a versão 2.0 do software. “Vamos fazer um piloto de três meses com os principais usuários da versão 1.0, faremos mudanças e aí vamos substituir gradualmente a versão 1.0”, conclui Melissa. F.M.
 
 
 

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