Conab publica nova metodologia dos custos de produção

Está disponível no site da Conab a publicação “Custos de Produção Agrícola: A metodologia da Conab”.O trabalho apresenta a nova metodologia a ser aplicada na elaboração de custos relacionados as culturas temporárias, semiperenes e permanentes, podendo ser utilizada na elaboração dos custos das atividades ligadas à avicultura, suinocultura, caprinocultura, atividade leiteira, extrativismo e sociobiodiversidade.

O trabalho apresenta o novo método utilizado pela Companhia no levantamento do custo de produção. Isso permite uma administração mais eficiente e eficaz das atividades agrícolas. As informações auxiliam na tomada de decisões políticas, administrativas, econômicas, financeiras e operacionais, no mercado. O objetivo do trabalho, realizado em dois anos, foi à busca de consenso a respeito da  proposta de revisão metodológica.

Experiência – A experiência da Conab na elaboração dos custos de produção é antiga. Ela data de 1976. Ao longo destes 34 anos a metodologia da estatal tem sido observada por diversas entidades.

A Superintendência de Informações do Agronegócio (Suinf), responsável pela coordenação do trabalho, explica que, ao longo dos anos, mesmo com adaptações na metodologia, ocorreram mudanças que impactam nos custos de produção agrícola, como: o desenvolvimento tecnológico das máquinas e implementos agrícolas, as alterações nas relações trabalhistas no meio rural, a intensidade e os resultados de pesquisas no ramo agropecuário e as modificações nos marcos regulatórios de mudas e sementes, do uso de recursos hídricos, do seguro rural e dos fertilizantes e agrotóxicos. “Com isso houve a necessidade de se revisar o método, para torná-lo atual e condizente com esses progressos”, explica o superintendente da área, Airton Camargo.
Para a elaboração da nova metodologia, trabalho finalizado em dois anos de pesquisa, a Conab teve a preocupação de envolver todos os segmentos relacionados ao tema, como produtores, entidades representativas de vários segmentos da agricultura, fábricas de máquinas e implementos agrícolas, universidades, centros de pesquisa e representantes da administração pública. (Marcos Nogueira/ Conab)

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