Na região conhecida internacionalmente pelos grãos produzidos, o sucesso da safra dependerá em grande parte do manejo cuidadoso por parte dos produtores
Por G1
A temporada da colheita de café está prestes a começar no Sul de Minas. Segundo as projeções da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra deste ano tem estimativa de 14,9 milhões de sacas de café, um aumento de 10,5% em relação ao ano anterior, quando foram produzidas 13,5 milhões.
Na região conhecida internacionalmente pelos grãos produzidos, o sucesso da safra dependerá em grande parte do manejo cuidadoso por parte dos produtores.
Conforme o agrônomo Guilherme Ferreira da Silva, mesmo com a expectativa positiva, é preciso manter a vigilância para entender o momento certo da colheita e, assim, garantir a qualidade do café produzido.
“Um ponto muito importante que o produtor de café precisa ter cuidado e cautela é o momento certo de colheita. É vir na lavoura avaliar o ponto certo. Temos que atingir no máximo 15% e 20% de grãos verdes. O produtor que está com 40% e 35% de grãos verdes, não é indicado dar início à colheita, porque isso vai quebrar muito a produtividade no final, vai ter uma quebra muito grande em produção”, explica.
Além disso, existe a necessidade de planejamento e gestão adequados dos insumos agrícolas, especialmente dos fertilizantes, que representam um dos principais custos para os produtores rurais.
“A questão dos insumos também é outro ponto muito importante para o produtor […] que é aí que vai estar a questão de custo da lavoura. Tem que ter um planejamento, um momento certo da compra. O produtor tem que avaliar como que está a tendência do mercado e da questão de fertilizantes – o que mais impacta o produtor rural hoje, é o fertilizante”, completa.
Por fim, o profissional ressalta a importância de ferramentas e modalidades disponíveis para que os produtores de café consigam garantir um preço melhor pelo seu produto e, consequentemente, obterem mais lucro.
“Tem que estudar o mercado, entender, ver todas as projeções […] que possa fazer para buscar um preço melhor e conseguir ter mais dinheiro na mesa para o produtor rural”, completa.
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