Compostagem doméstica: fácil e sustentável

Especialista ensina a realizar em casa o processo de transformação do lixo orgânico em adubo

16 de janeiro de 2018 | Sem comentários Produção Sustentabilidade

 


CURITIBA, 16/01/2018 – A compostagem é o processo de reaproveitamento da matéria orgânica encontrada no lixo, na intenção de transformá-la em uma fonte de nutrientes que quando misturada a terra funciona como fertilizante. A técnica muito utilizada em grande escala na agricultura também pode ser reproduzida domesticamente e aplicada em plantas, hortas e jardins.


Para Bruno José Esperança, diretor geral da Esalflores, maior floricultura e Garden Center do Sul do país, o processo de compostar é um grande aliado no cuidado com o meio ambiente, pois colabora com a redução dos resíduos orgânicos produzidos em residências. “A compostagem permite que restos de alimentos e outros tipos de sobras orgânicas sejam reaproveitadas contribuindo com a diminuição do volume de compostos descartados em lixões. Além de evitar a utilização de fertilizantes sintéticos”, explica Bruno.


O especialista ainda alerta que é preciso ter cuidado com os resíduos utilizados. “Nem todos os restos orgânicos podem ser utilizado na compostagem. Lixo comum, restos de carne, laticínios e óleos não são indicados. Já restos de verduras e legumes, cascas de frutas, borras de café, cascas de ovos e serragem são ideais”, detalha.


Passo a passo para montagem da composteira caseira


O processo de compostagem doméstica é simples e exige apenas 3 caixas plásticas escuras (sendo uma com tampa), folhas secas e galhos pequenos e cerca de 100 minhocas. “As caixas serão empilhadas em três níveis. Nas duas caixas superiores será feira a compostagem, elas devem ter pequenos furos que serão responsáveis pela comunicação entre uma caixa e outra. A caixa inferior será utilizada apenas para coletar o resíduo líquido orgânico”, explica Esperança.


O primeiro passo é forrar o fundo da caixa superior com as folhas secas e pequenos galhos ou serragem. Esta primeira camada vai funcionar como dreno para a composteira. Em seguida deve-se colocar a terra com minhocas e logo acima os resíduos orgânicos. É importante que os resíduos sejam cobertos com outra camada de folhas secas para contribuir com oxigenação.


Depois disso é só fechar a caixa e fazer depósitos diários até que ela seja preenchida. Assim que estiver completa basta passar essa caixa para baixo e subir uma vazia para recomeçar o processo. Não sendo necessário inserir novas minhocas. “Após três meses em média, já é possível coletar o húmus que pode ser utilizado como adubo. Na última caixa ficará acumulado o resíduo líquido orgânico. Diluído ele pode ser usado para regar plantas e hortas”, completa o especialista.


Mais informações na página da empresa no Facebook (www.facebook.com/Esalflores) e pelo telefone (41) 3091-0403.

Mais Notícias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.