Pensar Setúbal:
Por: Giovanni Licciardello
Gosto muito de café. Sou sensível ao seu aroma perfumado e ao seu sabor intenso. Gosto de bebê-lo, nem muito curto, nem muito comprido, mais ou menos a meio da taça, cremoso, sendo o seu sabor tão agradável para mim, que o bebo sem açúcar, logo a seguir às refeições. Ou então misturado com leite, ao pequeno almoço e sempre sem açúcar.
Sempre achei que o café bebido em casa, por muitos esforços que se fizessem, nunca era tão bom como o café bebido no café.
Por sugestão de minha mulher, lá comprámos uma máquina de uma conhecida marca, com as correspondentes cápsulas e, para grande surpresa minha, verifiquei que este café “caseiro” era tão bom como os que se bebem no café.
Daí que passei a beber o café muitas vezes em casa e fidelizámo-nos à marca.
Temos, portanto que comprar as cápsulas correspondentes, que não se deitam fora. Guardam-se e entregam-se na loja para serem recicladas.
A referida marca só tem lojas em Lisboa (duas) e no Porto (uma).
Pode-se comprar via Internet, mas como bom português que sou, atravessado de italiano, acho que é uma forma de efectuar compras muito impessoal, e consequentemente, gosto de ir à loja, ver, mexer, cheirar e sobretudo conversar.
Uma das lojas de Lisboa, a que eu frequento mais regularmente, tem assistido ao longo do tempo, a um acréscimo de volume de vendas, que se pode evidenciar pelo facto de ter cada vez mais clientes, obrigando os responsáveis da loja a colocar uma máquina onde saem papelinhos com número, e lá temos de esperar pela nossa vez, o que antes não acontecia.
Mas a parte mais importante da questão, fica para a crónica da próxima semana, onde se salientará que até o café passa ao lado de Setúbal.
* Professor e engenheiro