Commodities Agrícolas Dólar sustenta Forte alta em NY

Por: Valor Econômico


Os contratos de suco de laranja fecharam em alta ontem (dia 30) na bolsa de Nova York, revertendo as quedas do pregão anterior. Analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires disseram que a queda do dólar e a alta recorde do preço do ouro levaram fundos e especuladores a investir mais nas commodities. O índice CRB (cesta de commodities negociada na bolsa) subiu 3,96 pontos, para 336,88 pontos. Alguns analistas observaram que o mercado está sobrecomprado e é possível que haja queda nas cotações nesta sexta-feira. O contrato para maio subiu 130 pontos e fechou a US$ 1,4875 por libra-peso. Julho subiu 135 pontos e fechou a US$ 1,4605. No Brasil, a caixa de 40,8 quilos de laranja destinada às indústrias de suco saiu a R$ 7,63, segundo o Cepea/Esalq.


Forte alta em NY



Os contratos futuros de café encerraram o pregão de ontem, na bolsa de Nova York, com alta de 3,97% – maior variação positiva desde 5 de janeiro -, impulsionados por compras de especuladores e de fundos. Segundo a Reuters, o comportamento do mercado foi influenciado pela alta geral nos preços das outras commodities, após o dólar ter tido queda recorde em dois meses. Os contratos de maio subiram 425 pontos, a US$ 1,0860 por libra-peso, ao passo que os de julho fecharam a US$ 1,1140, também com alta de 425 pontos. Em Londres, os contratos subiram, acompanhando Nova York. Os papéis de maio fecharam a US$ 1.104 por tonelada, alta de US$ 14. Em São Paulo, a saca de 60 quilos ficou em R$ 257,27, alta de 3,44%, segundo o Cepea/Esalq.


Embarques dos EUA

O avanço das exportações americanas e a queda do dólar estimularam as compras dos contratos de algodão na bolsa de Nova York ontem (dia 30), por fundos e especuladores. O contrato para maio subiu 54 pontos, para 53,70 por libra-peso. Julho subiu 61 pontos, para 55,35 centavos de dólar. O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) informou que as exportações na semana encerrada dia 23, atingiram 470,7 mil fardos, alta de 7% sobre a semana anterior. O USDA postergou para hoje a divulgação da estimativa de plantio da pluma na safra 2006/07, segundo a Dow Jones Newswires. Analistas esperam aumento na área para 14,41 milhões de acres, ante 14,19 milhões no atual ciclo. Em São Paulo, a pluma subiu 0,07%, para R$ 1,3518 por libra-peso, segundo o Cepea/Esalq .


Disputa na Argentina



A Bunge Argentina disse que a disputa sobre royalties entre o governo local e a Monsanto pode afetar as exportações de soja do país, informou a Reuters. A empresa também disse acreditar em preços estáveis para 2006 e que a gripe aviária não deve continuar afetando a demanda por farelo. Em Chicago, os contratos futuros de soja subiram no pregão de ontem (dia 30), com compras de fundos estimuladas pela queda do dólar. Analistas, contudo, disseram que o aumento da umidade nas regiões produtoras dos EUA limitou os ganhos. Os contratos de maio subiram 5,25 centavos de dólar, para US$ 5,8775 por bushel. Já os de julho subiram 0,75 centavo de dólar, para US$ 5,9525. No mercado interno, o índice Cepea/Esalq para a saca ficou em R$ 25,97, queda de 0,65% no dia.

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Os contratos de suco de laranja fecharam em alta ontem (dia 30) na bolsa de Nova York, revertendo as quedas do pregão anterior. Analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires disseram que a queda do dólar e a alta recorde do preço do ouro levaram fundos e especuladores a investir mais nas commodities. O índice CRB (cesta de commodities negociada na bolsa) subiu 3,96 pontos, para 336,88 pontos. Alguns analistas observaram que o mercado está sobrecomprado e é possível que haja queda nas cotações nesta sexta-feira. O contrato para maio subiu 130 pontos e fechou a US$ 1,4875 por libra-peso. Julho subiu 135 pontos e fechou a US$ 1,4605. No Brasil, a caixa de 40,8 quilos de laranja destinada às indústrias de suco saiu a R$ 7,63, segundo o Cepea/Esalq.


Forte alta em NY



Os contratos futuros de café encerraram o pregão de ontem, na bolsa de Nova York, com alta de 3,97% – maior variação positiva desde 5 de janeiro -, impulsionados por compras de especuladores e de fundos. Segundo a Reuters, o comportamento do mercado foi influenciado pela alta geral nos preços das outras commodities, após o dólar ter tido queda recorde em dois meses. Os contratos de maio subiram 425 pontos, a US$ 1,0860 por libra-peso, ao passo que os de julho fecharam a US$ 1,1140, também com alta de 425 pontos. Em Londres, os contratos subiram, acompanhando Nova York. Os papéis de maio fecharam a US$ 1.104 por tonelada, alta de US$ 14. Em São Paulo, a saca de 60 quilos ficou em R$ 257,27, alta de 3,44%, segundo o Cepea/Esalq.


Embarques dos EUA

O avanço das exportações americanas e a queda do dólar estimularam as compras dos contratos de algodão na bolsa de Nova York ontem (dia 30), por fundos e especuladores. O contrato para maio subiu 54 pontos, para 53,70 por libra-peso. Julho subiu 61 pontos, para 55,35 centavos de dólar. O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) informou que as exportações na semana encerrada dia 23, atingiram 470,7 mil fardos, alta de 7% sobre a semana anterior. O USDA postergou para hoje a divulgação da estimativa de plantio da pluma na safra 2006/07, segundo a Dow Jones Newswires. Analistas esperam aumento na área para 14,41 milhões de acres, ante 14,19 milhões no atual ciclo. Em São Paulo, a pluma subiu 0,07%, para R$ 1,3518 por libra-peso, segundo o Cepea/Esalq .


Disputa na Argentina



A Bunge Argentina disse que a disputa sobre royalties entre o governo local e a Monsanto pode afetar as exportações de soja do país, informou a Reuters. A empresa também disse acreditar em preços estáveis para 2006 e que a gripe aviária não deve continuar afetando a demanda por farelo. Em Chicago, os contratos futuros de soja subiram no pregão de ontem (dia 30), com compras de fundos estimuladas pela queda do dólar. Analistas, contudo, disseram que o aumento da umidade nas regiões produtoras dos EUA limitou os ganhos. Os contratos de maio subiram 5,25 centavos de dólar, para US$ 5,8775 por bushel. Já os de julho subiram 0,75 centavo de dólar, para US$ 5,9525. No mercado interno, o índice Cepea/Esalq para a saca ficou em R$ 25,97, queda de 0,65% no dia.

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