Londres, 31 jul (EFE).- A combinação da cafeína e do exercício poderia ajudar a reduzir o risco de desenvolver melanomas, segundo um estudo feito por especialistas americanos publicado pela revista britânica “Proceedings of the National Academy of Sciences”.

A ingestão de café e o exercício atuam de forma conjunta para eliminar as células pré-cancerígenas cujo DNA tenha sido danificado pela radiação ultravioleta do sol, de acordo com o estudo.

Embora já haviam sido publicadas pesquisas sobre os efeitos do exercício e da cafeína, separadamente, como protetores contra o câncer de pele, o último estudo mostra pela primeira vez que quando os dois fatores se combinam oferecem uma proteção maior.

Cientistas americanos da State University of New Jersey, em New Brunswick, expuseram vários grupos de ratos sem pêlo, mais vulneráveis aos efeitos do sol, a lâmpadas geradoras de raios ultravioleta, além de submetê-los a regimes e rotinas diferentes.

Os pesquisadores deram a um primeiro grupo de roedores a quantidade equivalente a duas xícaras por dia de água com cafeína, os outros se exercitavam em uma esteira, além de beber água pura, e o terceiro grupo corria e bebia a mistura com café.

Os especialistas mantiveram um quarto grupo afastado, privado de água e de exercício.

Os cientistas buscaram depois sinais de dano genético por causa dos raios e provas da existência de um mecanismo de sobrevivência natural chamado apoptose, um dos principais tipos de morte celular, pelo qual se força as células danificadas e potencialmente cancerígenas a se autodestruírem antes de virar um tumor.

As provas mostraram que a ingestão de cafeína provocava 95% do aumento da apoptose, enquanto nos roedores que tinham feito somente exercícios se registrou um aumento de 120% da morte celular.

No entanto, os cientistas comprovaram que, ao combinar os dois fatores, o organismo podia se desfazer das células pré-cancerígenas de uma forma muito mais eficaz.

Segundo Allan Conney, um dos autores do estudo, “se a apoptose ocorre em uma célula que foi danificada pelo sol, seu progresso rumo ao desenvolvimento de um câncer pode ser abortado”. EFE prc dgr

Londres, 31 jul (EFE).- A combinação da cafeína e do exercíciopoderia ajudar a reduzir o risco de desenvolver melanomas, segundoum estudo feito por especialistas americanos publicado pela revistabritânica “Proceedings of the National Academy of Sciences”.

A ingestão de café e o exercício atuam de forma conjunta paraeliminar as células pré-cancerígenas cujo DNA tenha sido danificadopela radiação ultravioleta do sol, de acordo com o estudo.

Embora já haviam sido publicadas pesquisas sobre os efeitos doexercício e da cafeína, separadamente, como protetores contra ocâncer de pele, o último estudo mostra pela primeira vez que quandoos dois fatores se combinam oferecem uma proteção maior.

Cientistas americanos da State University of New Jersey, em NewBrunswick, expuseram vários grupos de ratos sem pêlo, maisvulneráveis aos efeitos do sol, a lâmpadas geradoras de raiosultravioleta, além de submetê-los a regimes e rotinas diferentes.

Os pesquisadores deram a um primeiro grupo de roedores aquantidade equivalente a duas xícaras por dia de água com cafeína,os outros se exercitavam em uma esteira, além de beber água pura, eo terceiro grupo corria e bebia a mistura com café.

Os especialistas mantiveram um quarto grupo afastado, privado deágua e de exercício.

Os cientistas buscaram depois sinais de dano genético por causados raios e provas da existência de um mecanismo de sobrevivêncianatural chamado apoptose, um dos principais tipos de morte celular,pelo qual se força as células danificadas e potencialmentecancerígenas a se autodestruírem antes de virar um tumor.

As provas mostraram que a ingestão de cafeína provocava 95% doaumento da apoptose, enquanto nos roedores que tinham feito somenteexercícios se registrou um aumento de 120% da morte celular.

No entanto, os cientistas comprovaram que, ao combinar os doisfatores, o organismo podia se desfazer das células pré-cancerígenasde uma forma muito mais eficaz.

Segundo Allan Conney, um dos autores do estudo, “se a apoptoseocorre em uma célula que foi danificada pelo sol, seu progresso rumoao desenvolvimento de um câncer pode ser abortado”.