O setor triticultor paulista se reúne no próximo dia 05 de agosto para a segunda reunião da Câmara Setorial de Trigo deste ano que, devido a pandemia da Covid-19, será realizada de forma remota, das 9h30 às 11h30.
30/07/2020 Dentre os pontos de destaque do encontro está promover a discussão e a análise sobre a evolução da safra atual de trigo e as oportunidades de aumento do plantio em novas áreas do estado de São Paulo.
Segundo o presidente da Câmara Setorial do Trigo de São Paulo, Victor Oliveira, atualmente o mercado do cereal paulista sofre com a entressafra do grão nacional e com os custos elevados do importado. “Este cenário torna o negócio dos moinhos ainda mais desafiador, pela dificuldade do repasse de custo ao consumidor final. Por outro lado, estamos otimistas em relação à safra de trigo em andamento, pois sabemos que São Paulo registrou um incremento na área, em relação à safra anterior”, destaca.
De olho nas mudanças e adequações impostas pela quarentena ao setor do trigo, o presidente fará na reunião uma apresentação com o panorama da indústria do cereal e a forte mudança no mercado de consumo neste período de pandemia, além de apresentar um mapeamento de risco que tem como foco o abastecimento de trigo para continuidade da operação dos moinhos paulistas.
A reunião ainda contará com o reporte das cooperativas, que apresentarão a estimativa de plantio para a próxima safra e uma rápida palestra sobre a conjuntura mundial do trigo, que será ministrada pelo representante da Gavilon, Pedro Sampaio.
“Acompanhamos de perto a evolução e as previsões do trigo em São Paulo e, se o clima colaborar, temos chances de alcançar uma produção de 300 mil toneladas neste ano, volume 20% acima do que registramos em 2019”, acrescenta Oliveira.
A supervisora de qualidade industrial da Biotrigo Genética, Kênia Meneguzzi também participará do encontro com uma apresentação sobre a perspectiva de aumento de área de trigo em São Paulo, por meio do uso de novas tecnologias.
“Mesmo que virtualmente, esse encontro é muito importante e positivo, pois nivela o entendimento de todos os envolvidos na cadeia. Na reunião podemos debater e entender melhor pontos importantes como o comportamento do consumidor na ponta, a logística de abastecimento do mercado interno e externo e o atual cenário da produção do cereal’, finaliza Oliveira.
Fonte: Notícias Agrícolas