Colômbia produz mais e eleva participação no mercado de café

Colômbia produz mais e eleva participação no mercado de café
Agricultor trabalha em plantação de café em Trujillo, na Colômbia

9 de dezembro de 2016 | Sem comentários Análise de Mercado Mercado
Por: Foto:Christian Escobar Mora - 30.mai.2014/Efe

Agricultor trabalha em plantação de café em Trujillo, na Colômbia


09/12/2016 – Aos poucos, a Colômbia volta aos bons tempos na produção de café. A colheita de novembro permitiu aos produtores colombianos colocar 1,65 milhão de saca nos armazéns.

Havia 18 anos que o país não conseguia um volume mensal tão grande, conforme dados da federação dos produtores de café da Colômbia. Novembro tradicionalmente é um período de aumento da produção.
No início dos anos de 1990, por exemplo, o país chegava a produzir 2,8 milhões de sacas em novembro, mas a safra estava muito concentrada no final de ano.

Das 16 milhões de sacas produzidas em 1991, por exemplo, 7,3 milhões ocorreram no último trimestre. Após a renovação dos cafezais, o país está obtendo uma safra mais homogênea durante o ano.
Nos últimos 19 meses, à exceção de março, a produção sempre superou 1 milhão de sacas por mês.

O volume maior de produção está garantindo presença mais forte dos colombianos no mercado externo. De dezembro de 2015 a novembro de 2016, a produção de café do país atingiu 14,4 milhões de sacas, segundo a federação dos produtores.

Desse volume, 12,5 milhões de sacas (87%) foram colocadas no externo.
A Colômbia chegou a produzir 17,8 milhões de sacas de café na safra 1991/92, período em que participou com 18% de toda a safra mundial. Naquele período, o Brasil tinha participação de 27%, e o Vietnã, inexpressivo 1%.

Os dados mais recentes da OIC (Organização Internacional do Café) indicam que a Colômbia tem hoje apenas 9% da produção mundial, enquanto a do Vietnã subiu para 19%. O Brasil lidera, com 33%.

A Colômbia, que tinha participação de 22% no mercado mundial de café na safra 1991/92, viu sua participação recuar para apenas 6% em 2011/12.
Com a recuperação da produção, no entanto, o país já tem 12% das exportações mundiais



Fonte: Folha de S.Paulo, 9/12/16

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