Gerente da Federação Nacional de Cafeicultores, Roberto Vélez, projeta um bom ano para os produtores colombianos de café (Foto: Colprensa / Vangardia Liberal)
Gerente da Federação Nacional de Cafeicultores, Roberto Vélez, projeta um bom ano para os produtores colombianos de café (Foto: Colprensa / Vangardia Liberal)
A Colômbia prevê que sua produção de café em 2017 deverá somar 14,5 milhões de sacas de 60 kg, maior volume em mais de duas décadas, enquanto foca em aumentar a produtividade estimulando a fertilização, disse nesta quinta-feira o principal dirigente da associação de cafeicultores do país.
O maior produtor mundial de café arábica registrou em 2016 colheita de 14,2 milhões de sacas, a melhor dos últimos 23 anos, impulsionada pela renovação dos cafezais, mesmo após ter sido afetada por uma greve de caminhoneiros e uma seca provocada pelo fenômeno climático El Niño.
“Devemos ficar em um número que não tem porque ficar longe do que colhemos em 2016. Os volumes de produção podem ser iguais ou um pouco superiores. Eu não descartaria chegar aos 14,5 milhões de sacas ou até um pouco mais”, afirmou o gerente da Federação Nacional de Cafeicultores, Roberto Vélez, em entrevista à Reuters.
O dirigente projeta um bom ano para os produtores colombianos de café, com um preço internacional de entre 1,40 e 1,70 dólares por libra, devido a uma colheita menor no Brasil que poderia deixar o mercado com um pequeno déficit global.
Vélez garantiu que o principal objetivo é de aumentar a produtividade para pelo menos 21 sacas por hectare, ante 18 sacas atualmente, incentivando os produtores a fertilizarem suas lavouras, prática que abandonaram nos últimos anos para economizar devido às baixas margens de lucro que tinham.
“No momento estamos concentrados no tema da produtividade, não temos um programa de expansão de lavouras. O foco da federação agora está em tratar do aumento da produtividade”, explicou o dirigente em seu escritório no norte de Bogotá.
Fonte: Reuters (Por Luis Jaime Acosta e Julia Symmes Cobb)