08/11/2012
As cotações futuras do cacau caíram ontem na Bolsa de Nova York. O contrato para entrega em dezembro da amêndoa recuou 2,56% e fechou a US$ 2.399 por tonelada. A valorização do dólar, que torna as commodities mais caras para os compradores internacionais, e as perdas nos mercados em geral empurraram os preços do produto do cacau para baixo. A chegada ao mercado da colheita africana também pressionou os preços.
Na mesma bolsa, o café subiu 0,40%. Apesar da expectativa de colheita recorde neste ciclo, o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) informou que a exportação do produto caiu 18,1% de janeiro a outubro deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. O número é um sinal de que os cafeicultores brasileiros continuam a segurar produto à espera de preços melhores, o que dá sustentação às cotações. O açúcar caiu 3,27% e o algodão, 0,39%. Já o suco de laranja subiu 0,18%.
Na Bolsa de Chicago, o trigo subiu 1,94%, impulsionado por temores sobre a safra mundial. O clima seco nos Estados Unidos e na Austrália e o excesso de chuvas na Argentina e em partes da Europa preocupam os investidores. O milho seguiu a alta do trigo e avançou 0,44%. Os ganhos foram limitados, no entanto, pelo enfraquecimento da demanda após os preços atingirem altas recordes. Já a soja caiu 0,56% com expectativa de que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) aumente sua estimativa para a produção da oleaginosa no país em seu relatório de amanhã.