16-05-2006 | ||||
Segundo Almerindo Hipólito Gonçalves, presidente do sindicato, a previsão é válida para toda a região – Álvaro de Carvalho, Alvinlândia, Garça e Lupércio – e contabiliza apenas os trabalhadores, não seus familiares. Como muitos deles vêm com mulheres e filhos, a projeção é que o número chegue a 9.000 pessoas circulando pelas cidades. Garça tem a maior produção de café na região. “Este é um ano de safra boa, diferente do que aconteceu no ano passado. Por isso, fora as famílias, nós estamos esperando a vinda de cerca de 3.000 trabalhadores paranaenses. Até o dia 15 eu acredito que todos já tenham chegado”, frisou o sindicalista. Apenas para o município de Garça a estimativa é de que cheguem cerca de mil trabalhadores. A safra do café começa neste mês e vai até setembro. Com os trabalhadores, chegam também problemas sociais, que variam da segurança pública a atendimento médico e direitos trabalhistas. “A gente olha as condições da moradia, os direitos jurídicos, porque se não tiver tudo certo o trabalhador tem que voltar para sua cidade de origem, mas ninguém tem agido errado”, falou. O sindicalista disse que a vinda de tantas pessoas para o município acarreta alguns problemas, que o poder público se antecipa em justificar. A maior preocupação em Garça é com número de consultas médicas e o fornecimento de remédios. Segundo Ary Achilles Júnior, diretor administrativo da Secretaria Municipal de Higiene e Saúde, a situação e a população da cidade deve ser prejudicada. Ele reclama que apesar do aumento de consultas não sobe o valor da verba repassada pelo Ministério da Saúde ou Secretaria Estadual da Saúde. |