Tomando por base a última estimativa de SAFRAS para a produção de café do Brasil em 2016/17, de 56,4 milhões de sacas de 60 quilos, é apontado que foram colhidas 23,24 milhões de sacas até o dia 21. A colheita evoluiu 7 pontos percentuais em relação à sem
Porto Alegre, 24 de junho de 2016 – A colheita de café da safra brasileira 2016/17 foi indicada em 41% até 21 de junho. O número faz parte do levantamento semanal de SAFRAS & Mercado para a evolução da colheita da safra. Tomando por base a última estimativa de SAFRAS para a produção de café do Brasil em 2016/17, de 56,4 milhões de sacas de 60 quilos, é apontado que foram colhidas 23,24 milhões de sacas até o dia 21. A colheita evoluiu 7 pontos percentuais em relação à semana anterior.
A colheita está ligeiramente atrasada em relação a igual período do ano passado, quando 42% da colheita estava realizada. Mas, a colheita está levemente adiantada contra a média dos últimos cinco anos, que aponta 38% para o período.
Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Gil Barabach, sem chuva, a colheita de café voltou a andar em bom ritmo no Brasil. Além da retirada do café dos pés, o clima mais seco também ajudou na secagem do arábica. E isso tende a favorecer o aparecimento de mais café novo nas praças de comercialização ao longo das próximas semanas. “A recente alta nos preços do café é um estímulo para o produtor acelerar o processo de secagem e beneficiamento”, diz o analista.
No caso do arábica, a colheita voltou a ganhar ritmo e alcançou 30% da safra, o que corresponde a um avanço de 6 pontos percentuais na comparação com a semana anterior. Os trabalho no arábica continuam acima de igual período do ano passado (27%) e também da média dos últimos cinco anos (26%).[
Já no caso do conilon, o clima vem colaborando e a colheita avança rapidamente, recuperando o tempo perdido no início dos trabalhos. Até a última terça-feira, a colheita compreendia 77% da safra de conilon, ainda abaixo dos 80% em igual período do ano passado, mas já bem acima da média histórica (70%). “A produtividade preocupa muito e deve levar a uma revisão para baixo nas projeções de safra de conilon, particularmente no Espírito Santo”, comenta o analista de SAFRAS & Mercado, responsável pelo levantamento.