Gleisi Hoffmann (PT-PR) pediu ontem que a proposta de alteração do Código Florestal seja votada na Câmara em maio e no Senado até julho. Ela disse concordar com a ministra do Meio Ambiente, Izabela Teixeira, sobre a necessidade de “isolar os fundamentalistas” de ambos os lados, de modo a alcançar um código “buscado no equilíbrio e na mediação”, capaz de garantir ao mesmo tempo o cuidado com o planeta e a produção de alimentos no país. Gleisi defende um número relativo à reserva legal que contemple as diferenças de cada estado, para não causar prejuízos nem aos agricultores – como os que produzem uva nas várzeas do Rio Grande de Sul e café em Minas Gerais – nem à Amazônia, onde poderá haver esmatamento,
se mantidos os limites atuais.