Cochonilha Verde (Coccus viridis)
A cochonilha verde é um inseto oval, achatado, tendo 2 a 3 mm de comprimento. É encontrada normalmente em ramos e folhas novas, ao longo da nervura principal. Após sua fixação, o inseto perfura as folhas com seu aparelho bucal e inicia a sucção da seiva. O seu período de postura é de 50 dias e cada fêmea é capaz de colocar 150 ovos, neste período. Reprodução sexuada ou partenogênica.
Cochonilha Branca ( Planococcus citri )
A cochonilha branca possui de 3 a 5 mm de comprimento. Caracteriza-se por apresentar, lateralmente, 17 apêndices de cada lado, de coloração branca pulverulenta e outros dois apêndices terminais maiores que os laterais.
Localizam-se nos ramos mais novos, folhas, botões florais e preferencialmente frutos, desde os estágios chumbinho à maduro, instalando-se na base dos mesmos e nos pedúnculos. O ataque na lavoura é facilmente reconhecido face à secreção de uma substância lanuginosa, de cor branca, que serve para proteger os ovos junto ao corpo do inseto. As formas jovens possuem coloração rosada e as adultas castanha amarelada.
Sua capacidade de ovoposição é cerca de 400 ovos e seu ciclo evolutivo completo é de 25 dias em média.
Reprodução sexuada.
Segundo os dados de Nakano (1972), o inseto pode dar até 5 gerações anuais.
Em um período de 52 dias cada indivíduo pode dar origem a outros 253. Reprodução partenogenética.
Cochonilha de placa ( Orthezia praelonga )
A cochonilha de placa foi encontrada atacando cafeeiros arábica no norte do Paraná (1979/80) e cafeeiros robusta no Espírito Santo (1983). Esta é conhecida por apresentar placas ou lâminas cérias, simetricamente disposta sobre o corpo, constituindo, na parte posterior um saco cério calcáreo, semelhante a uma cauda, com o nome de ovissaco (4,5 mm).
Corpo com 2 mm de comprimento e largura máxima de 2 mm. Ataca ramos, folhas e até frutos. Até o momento, apresenta importância reduzida em café, devido a baixa freqüência de ocorrência; entretanto é uma das pragas mais sérias de citrus.
Os danos causados por estes insetos manifestam diretamente pela sucção contínua da seiva, contribuindo para o depauperamento da planta, chegando até ao seu extermínio, conforme a gravidade do ataque.
O definhamento da planta, manifesta-se através do amarelecimento, queda de folhas, de frutos, chochamento de frutos e seca de ponteiros. Naturalmente que estes sintomas vão aparecer com maior ou menor intensidade, dependendo da capacidade de resistência de sugar a seiva e da intensidade do ataque. Estes insetos segregam um líquido açucarado, que cai sobre as folhas e serve como meio de cultura ao fundo chamado fumagina, que reveste a folhagem de uma camada preta prejudicando a fotossíntese e a respiração da planta.
As picadas sucessivas nas plantas podem favorecer também a penetração de microorganismos, causadores de doenças. A presença de formigas é uma constante nas áreas atacadas.
A cochonilha verde ocorre com maior freqüência no período chuvoso, nos meses de novembro a janeiro. Quanto a cochonilha branca, a época de maior incidência tem sido a partir de março, com as primeiras estiagens: o ataque muitas vezes prolonga-se até o início da estação chuvosa.
Fonte: Tulha agro informações – www.tulha.com.br