Porém, a instituição está confiante que finalmente os 150 países da OMC consigam uma abertura maior desse mercado
LONDRES – O gerente-executivo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) do Brasil, Maurício Mendonça, afirmou, nesta segunda-feira em Londres, na Inglaterra, que será necessário “algum tempo” para se chegar a um acordo “justo” sobre a abertura dos mercados agrícolas nas negociações multilaterais de comércio.
Mendonça está “confiante” em que finalmente os 150 países da Organização Mundial do Comércio (OMC) conseguirão uma abertura maior dos mercados agrícolas dos países desenvolvidos para os países em desenvolvimento.
O representante da CNI disse em entrevista à EFE, no entanto, que “levará algum tempo para que se tome uma decisão que seja justa para as duas partes”.
“Quando falamos de negociações muito complexas, o tempo não é necessariamente a única variável importante”, acrescentou o diretor da maior patronal do Brasil antes de dar uma palestra em Canning House, em Londres. “Do ponto de vista dos negociadores, o tempo é o que mais conta, mas do ponto de vista histórico é diferente”, acrescentou.
Segundo Mendonça, “este momento é muito especial”, porque se negocia a abertura dos mercados agrícolas dos países desenvolvidos às exportações dos países em desenvolvimento.
A CNI colabora com o governo brasileiro nas negociações internacionais de que participa, como as da OMC e as bilaterais com a União Européia, o Mercosul e os Estados Unidos.