fonte: Cepea

CNC propõe linha de R$ 1,2 bi para financiar comercialização de café

Por: 18:47 - Agência Estado

São Paulo, 1 – As cooperativas de café, por meio do Conselho Nacional do Café (CNC), preparam uma proposta adicional de financiamento à comercialização da atual safra 2008/09, em fase de colheita, estimada em 45,54 milhões de sacas de 60 quilos. Os produtores querem cerca de R$ 1,2 bilhão em recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), com maior prazo para pagamento, de até três anos.
Segundo o presidente da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), Carlos Alberto Paulino da Costa, “há consenso entre os produtores de que só o Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) não é suficiente para sustentar os preços”. Ele acrescenta que o objetivo é valorizar o café, sem prejudicar o abastecimento.


Pela proposta das cooperativas, o financiamento poderia enxugar a oferta de cerca de 6 milhões de sacas do produto nesta safra, que é a segunda maior dos últimos anos, só inferior à colheita de 2002, que foi de 48 milhões de sacas. Conforme Paulino, “recursos (do Funcafé) existem”. Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mostram que o orçamento du Funcafé para este ano é de R$ 2,160 bilhões. Desse total, já foram aplicados R$ 1,067 bilhão.


Paulino da Costa salienta que a idéia é que o vencimento do financiamento não ocorra em prazo curto, com data determinada, pois sinalizaria ao importador a melhor época de comprar café a preço mais baixo. Atualmente, o financiamento de comercialização vence em 6 meses, ou 1 ano, com direito à renovação.


A sugestão é que seja aplicado um porcentual, que poderia ser 90%, do indicador de preço da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), para que os recursos sejam liberados. Quando o preço de mercado da saca atingisse determinado valor, de “gatilho”, o produtor deveria liquidar o financiamento. “Seria um vencimento com base em determinado preço”, diz Paulino da Costa. 

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CNC propõe linha de R$ 1,2 bi para financiar comercialização de café

1 de agosto de 2008 | Sem comentários Comércio Cooperativas
Por: Agência Estado

São Paulo, 1 – As cooperativas de café, por meio do Conselho Nacional do Café (CNC), preparam uma proposta adicional de financiamento à comercialização da atual safra 2008/09, em fase de colheita, estimada em 45,54 milhões de sacas de 60 quilos. Os produtores querem cerca de R$ 1,2 bilhão em recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), com maior prazo para pagamento, de até três anos.

Segundo o presidente da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), Carlos Alberto Paulino da Costa, “há consenso entre os produtores de que só o Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) não é suficiente para sustentar os preços”. Ele acrescenta que o objetivo é valorizar o café, sem prejudicar o abastecimento.


Pela proposta das cooperativas, o financiamento poderia enxugar a oferta de cerca de 6 milhões de sacas do produto nesta safra, que é a segunda maior dos últimos anos, só inferior à colheita de 2002, que foi de 48 milhões de sacas. Conforme Paulino, “recursos (do Funcafé) existem”. Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mostram que o orçamento du Funcafé para este ano é de R$ 2,160 bilhões. Desse total, já foram aplicados R$ 1,067 bilhão.


Paulino da Costa salienta que a idéia é que o vencimento do financiamento não ocorra em prazo curto, com data determinada, pois sinalizaria ao importador a melhor época de comprar café a preço mais baixo. Atualmente, o financiamento de comercialização vence em 6 meses, ou 1 ano, com direito à renovação.


A sugestão é que seja aplicado um porcentual, que poderia ser 90%, do indicador de preço da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), para que os recursos sejam liberados. Quando o preço de mercado da saca atingisse determinado valor, de “gatilho”, o produtor deveria liquidar o financiamento. “Seria um vencimento com base em determinado preço”, diz Paulino da Costa. (Tomas Okuda)


 


 

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