Os produtores de café contarão com garantias mais amplas para evitar prejuízos na próxima safra. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quinta-feira (30) a elevação dos preços mínimos do grão na safra que será colhida em 2010.
Para o café do tipo arábica, de melhor qualidade, o preço mínimo da saca de 60 quilos subiu de R$ 211,75 para R$ 261,69, aumento de 23,6%. Em relação ao café do tipo robusto, o reajuste foi de 25,8%, passando de R$ 124,40 para R$ 156,57 a saca.
Os produtores reivindicavam uma cotação mínima de R$ 300, No entanto, o coordenador-geral de Política Agrícola da Secretaria de Políticas Econômicas do Ministério da Fazenda, Aloísio Melo, disse que o governo acatou integralmente as reivindicações do Ministério da Agricultura.
Segundo Aloisio, os novos preços estão próximos da realidade. “Os novos preços mínimos foram definidos com base em estudos técnicos da Conab [Companhia Nacional de Abastecimento], que constatou a elevação de custos dos insumos e da mão-de-obra”, alegou.
Os preços mínimos servem de referência para aquisições de grãos pelo governo federal, empréstimos para agricultores estocarem a produção e para as vendas de contratos de opção, nos quais o produtor vende a colheita futura e o governo cobre a diferença caso o preço de mercado fique abaixo do preço mínimo.
O coordenador-geral de Política Agrícola da Secretaria de Políticas Econômicas do Ministério da Fazenda ressaltou ainda que, para a venda de contratos de opção, uma lei em vigor há 15 dias permite ao governo fazer leilões com preços até 10% maiores que o preço mínimo. “Antes, o governo vendia esses contratos pela cotação mínima, sem nenhum adicional. Agora, o produtor terá um incentivo a mais”, explicou.
Até junho, destacou Aloísio, o CMN revisará preços mínimos de mais produtos. “Antes do lançamento do Plano Safra, em julho, todas as novas cotações estão definidas”, acrescentou.
Na reunião desta quinta (30), o CMN também prorrogou o prazo de duas linhas de crédito do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) atualmente com pouca demanda. O conselho adiou para 30 de setembro o prazo para os produtores contratarem financiamentos para a recuperação de lavouras atingidas por granizo.
Em novembro, o governo tinha destinado R$ 90 milhões do Funcafé para a linha de crédito, mas R$ 14 milhões foram contratados. De acordo com o coordenador, os cafeicultores afetados por tempestades de granizo neste ano também poderão pegar esse empréstimo.
O CMN ampliou, também para 30 de setembro, a vigência de um financiamento para liquidar dívidas da Cédula de Produto Rural (CPR) vencidas até dezembro de 2008. O prazo para contratação acabaria em 27 de março, mas, dos R$ 100 milhões autorizados para a linha, apenas R$ 370 mil (cerca de 0,5%) foram emprestados.
A CPR funciona, na prática, como uma venda antecipada da produção agrícola. O agricultor recebe o dinheiro antes da colheita, mas compromete-se a devolver o valor após o fim da safra.
BRASÍLIA – Os produtores de café contarão com garantias mais amplas para evitar prejuízos na próxima safra. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quinta-feira (30) a elevação dos preços mínimos do grão na safra que será colhida em 2010.
Para o café do tipo arábica, de melhor qualidade, o preço mínimo da saca de 60 quilos subiu de R$ 211,75 para R$ 261,69, aumento de 23,6%. Em relação ao café do tipo robusto, o reajuste foi de 25,8%, passando de R$ 124,40 para R$ 156,57 a saca.
Os produtores reivindicavam uma cotação mínima de R$ 300, No entanto, o coordenador-geral de Política Agrícola da Secretaria de Políticas Econômicas do Ministério da Fazenda, Aloísio Melo, disse que o governo acatou integralmente as reivindicações do Ministério da Agricultura.
Segundo Aloisio, os novos preços estão próximos da realidade. “Os novos preços mínimos foram definidos com base em estudos técnicos da Conab [Companhia Nacional de Abastecimento], que constatou a elevação de custos dos insumos e da mão-de-obra”, alegou.
Os preços mínimos servem de referência para aquisições de grãos pelo governo federal, empréstimos para agricultores estocarem a produção e para as vendas de contratos de opção, nos quais o produtor vende a colheita futura e o governo cobre a diferença caso o preço de mercado fique abaixo do preço mínimo.
O coordenador-geral de Política Agrícola da Secretaria de Políticas Econômicas do Ministério da Fazenda ressaltou ainda que, para a venda de contratos de opção, uma lei em vigor há 15 dias permite ao governo fazer leilões com preços até 10% maiores que o preço mínimo. “Antes, o governo vendia esses contratos pela cotação mínima, sem nenhum adicional. Agora, o produtor terá um incentivo a mais”, explicou.
Até junho, destacou Aloísio, o CMN revisará preços mínimos de mais produtos. “Antes do lançamento do Plano Safra, em julho, todas as novas cotações estão definidas”, acrescentou.
Na reunião desta quinta (30), o CMN também prorrogou o prazo de duas linhas de crédito do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) atualmente com pouca demanda. O conselho adiou para 30 de setembro o prazo para os produtores contratarem financiamentos para a recuperação de lavouras atingidas por granizo.
Em novembro, o governo tinha destinado R$ 90 milhões do Funcafé para a linha de crédito, mas R$ 14 milhões foram contratados. De acordo com o coordenador, os cafeicultores afetados por tempestades de granizo neste ano também poderão pegar esse empréstimo.
O CMN ampliou, também para 30 de setembro, a vigência de um financiamento para liquidar dívidas da Cédula de Produto Rural (CPR) vencidas até dezembro de 2008. O prazo para contratação acabaria em 27 de março, mas, dos R$ 100 milhões autorizados para a linha, apenas R$ 370 mil (cerca de 0,5%) foram emprestados.
A CPR funciona, na prática, como uma venda antecipada da produção agrícola. O agricultor recebe o dinheiro antes da colheita, mas compromete-se a devolver o valor após o fim da safra.
Quinta-feira, 30/04/2009 – 15:50
Brasília – Os produtores de café contarão com garantias mais amplas para evitar prejuízos na próxima safra. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou hoje (30) a elevação dos preços mínimos do grão na safra que será colhida em 2010.
Para o café do tipo arábica, de melhor qualidade, o preço mínimo da saca de 60 quilos subiu de R$ 211,75 para R$ 261,69, aumento de 23,6%. Em relação ao café do tipo robusto, o reajuste foi de 25,8%, passando de R$ 124,40 para R$ 156,57 a saca.
Os produtores reivindicavam uma cotação mínima de R$ 300, No entanto, o coordenador-geral de Política Agrícola da Secretaria de Políticas Econômicas do Ministério da Fazenda, Aloísio Melo, disse que o governo acatou integralmente as reivindicações do Ministério da Agricultura.
Segundo Aloisio, os novos preços estão próximos da realidade. “Os novos preços mínimos foram definidos com base em estudos técnicos da Conab [Companhia Nacional de Abastecimento], que constatou a elevação de custos dos insumos e da mão-de-obra”, alegou.
Os preços mínimos servem de referência para aquisições de grãos pelo governo federal, empréstimos para agricultores estocarem a produção e para as vendas de contratos de opção, nos quais o produtor vende a colheita futura e o governo cobre a diferença caso o preço de mercado fique abaixo do preço mínimo.
O coordenador-geral de Política Agrícola da Secretaria de Políticas Econômicas do Ministério da Fazenda ressaltou ainda que, para a venda de contratos de opção, uma lei em vigor há 15 dias permite ao governo fazer leilões com preços até 10% maiores que o preço mínimo. “Antes, o governo vendia esses contratos pela cotação mínima, sem nenhum adicional. Agora, o produtor terá um incentivo a mais”, explicou.
Até junho, destacou Aloísio, o CMN revisará preços mínimos de mais produtos. “Antes do lançamento do Plano Safra, em julho, todas as novas cotações estão definidas”, acrescentou.
Na reunião de hoje, o CMN também prorrogou o prazo de duas linhas de crédito do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) atualmente com pouca demanda. O conselho adiou para 30 de setembro o prazo para os produtores contratarem financiamentos para a recuperação de lavouras atingidas por granizo.
Em novembro, o governo tinha destinado R$ 90 milhões do Funcafé para a linha de crédito, mas R$ 14 milhões foram contratados. De acordo com o coordenador, os cafeicultores afetados por tempestades de granizo neste ano também poderão pegar esse empréstimo.
O CMN ampliou, também para 30 de setembro, a vigência de um financiamento para liquidar dívidas da Cédula de Produto Rural (CPR) vencidas até dezembro de 2008. O prazo para contratação acabaria em 27 de março, mas, dos R$ 100 milhões autorizados para a linha, apenas R$ 370 mil (cerca de 0,5%) foram emprestados.
A CPR funciona, na prática, como uma venda antecipada da produção agrícola. O agricultor recebe o dinheiro antes da colheita, mas compromete-se a devolver o valor após o fim da safra.