CMN) deverá se reunir extraordinariamente na próxima terça-feira (11) para aprovar R$ 3,180 bilhões para o café

O Conselho Monetário Nacional (CMN) deverá se reunir extraordinariamente na próxima terça-feira (11) para aprovar os votos que definem os valores para as linhas de financiamento do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) que, para 2013, tem um orçamento estimado em R$ 3,180 bilhões. A informação é do Conselho Nacional do Café (CNC), que reúne as principais cooperativas do setor. Segundo o CNC, depois das reuniões realizadas com governo, a distribuição dos recursos ficará da seguinte maneira: R$ 900 milhões para custeio e colheita; R$ 910,5 milhões para estocagem; R$ 500 milhões para Financiamento para Aquisição de Café (FAC); R$ 450 milhões para cooperativas de Produção; R$ 200 milhões como capital de giro para a s indústrias de torrefação e R$ 150 milhões para as de solúvel; R$ 50 milhões para a linha de Mercado Futuro; e R$ 20 milhões para a composição do passivo financeiro do setor. “Vale destacar que desse total, R$ 2,960 bilhões podem ser convertidos automaticamente em estocagem, envolvendo um volume de cerca de 10 milhões de sacas”, informa o presidente executivo do CNC, Silas Brasileiro. O CNC informa, ainda, que, em parceria com as demais lideranças do setor, vem trabalhando para que sejam adotados instrumentos de mercado que possibilitem a recuperação da renda e, consequentemente, da competitividade do produtor brasileiro. “Uma das saídas mais viáveis que surgem, até o momento, é a realização de programas de Opções Públicas e de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro), o qual já teve r ecursos em torno de R$ 500 milhões aprovados no Plano! Safra, restando o governo oportunamente se manifestar para a implementação, os quais devem envolver um volume entre 8 milhões e 10 milhões de sacas”, comenta Brasileiro. Com essas medidas, o setor estima a estocagem de aproximadamente 20 milhões de sacas. Isso “retirará uma pressão vendedora imediata do mercado, mantendo nossa linha de raciocínio de que a safra, colhida em quatro meses, seja escoada ao longo de todo o ano safra”, conclui o presidente executivo do CNC.

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