Cigarras do café

As ninfas vivem no solo,
sugando as raízes dos cafeeiros, o que provoca um definhamento acentuado,
podendo culminar com a morte das plantas atacadas. Apresentam elevada queda de
produtividade da lavoura.



Ocorrência: Reproduzem-se no início do período
chuvoso, mas sugam a seiva do cafeeiro durante o ano todo.



 


 


 


 


 


Fonte: Tulha Agro Informações – www.tulha.com.br

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Cigarras do café

Cigarras

As cigarras são insetos de vida adulta muito curta (alguns
dias) que são conhecidas pelo seu canto agradável na primavera-verão, quando
saem do solo onde as suas formas jovens (larvas e ninfas) viveram por longo
período (1-5 anos) aí sugando a seiva das raízes de árvores, onde se inclui o
cafeeiro. Esse ataque ao cafeeiro se dá, provavelmente, devido à eliminação das
matas/cerrados, cujas árvores tinham a preferência de ataque, tanto assim que
plantas como café próximas a matas tem maior infecção.

Os gêneros mais
comuns são: Quesada, Carineta, Fidicina e Dorisina, sendo maiores os
insetos de Quesada (6-7 cm), médios os de Carineta e menores (2-3
cm) os de Fidicina e Dorisiana, e os de Quesada que tem o
canto estridente e continuado, e os demais com ruído menor e
intercalado.

Na época da revoada, de setembro a março, o macho emite o
seu canto para atrair a fêmea, visando o acasalamento. As fêmeas põem os ovos
nos troncos das plantas, estes eclodem e as ninfas descem ao solo, penetram no
chão e se fixam a raízes, próximo ao tronco, nelas introduzindo o estilete, para
sucção da seiva. As ninfas possuem as pernas anteriores desenvolvidas, através
delas escavam galerias (panelas), onde ficam alojadas junto às raízes. Esta é a
fase de ninfas móveis, dura de 1-2 anos e, quando estão para se transformar em
adultos, elas cavam furos até a superfície do solo, saem e se fixam ao tronco,
onde trocam a casca (exuvia), que fica presa ao tronco, as quais juntamente com
os furos no solo, sob a copa do cafeeiro, constituem sinais da presença do
ataque.


Plantas de café atacadas apresentam fraqueza na parte aérea, com
amarelecimento e deficiências nutricionais nas folhas, ramos secos e baixa
produção. Fazendo com o enxadão pequenas covas no solo, junto às raízes grossas,
pode-se verificar a presença de ninfas de vários tamanhos, de coloração clara,
muitas delas “agarradas” às raízes, sendo comum observar mais de 300 ninfas por
planta, em alguns casos mais de 1000. As de espécies maiores causam danos
sensíveis a partir de 20-30 ninfas por planta e a das menores a partir de 60 a
80 por cova.


Fonte: Cultura de Café no Brasil Novo Manual de
Recomendações (Matiello, Santinato, Garcia, Almeida e Fernandes).


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dias) que são conhecidas pelo seu canto agradável na primavera-verão, quando
saem do solo onde as suas formas jovens (larvas e ninfas) viveram por longo
período (1-5 anos) aí sugando a seiva das raízes de árvores, onde se inclui o
cafeeiro. Esse ataque ao cafeeiro se dá, provavelmente, devido à eliminação das
matas/cerrados, cujas árvores tinham a preferência de ataque, tanto assim que
plantas como café próximas a matas tem maior infecção.

Os gêneros mais
comuns são: Quesada, Carineta, Fidicina e Dorisina, sendo maiores os
insetos de Quesada (6-7 cm), médios os de Carineta e menores (2-3
cm) os de Fidicina e Dorisiana, e os de Quesada que tem o
canto estridente e continuado, e os demais com ruído menor e
intercalado.

Na época da revoada, de setembro a março, o macho emite o
seu canto para atrair a fêmea, visando o acasalamento. As fêmeas põem os ovos
nos troncos das plantas, estes eclodem e as ninfas descem ao solo, penetram no
chão e se fixam a raízes, próximo ao tronco, nelas introduzindo o estilete, para
sucção da seiva. As ninfas possuem as pernas anteriores desenvolvidas, através
delas escavam galerias (panelas), onde ficam alojadas junto às raízes. Esta é a
fase de ninfas móveis, dura de 1-2 anos e, quando estão para se transformar em
adultos, elas cavam furos até a superfície do solo, saem e se fixam ao tronco,
onde trocam a casca (exuvia), que fica presa ao tronco, as quais juntamente com
os furos no solo, sob a copa do cafeeiro, constituem sinais da presença do
ataque.


Plantas de café atacadas apresentam fraqueza na parte aérea, com
amarelecimento e deficiências nutricionais nas folhas, ramos secos e baixa
produção. Fazendo com o enxadão pequenas covas no solo, junto às raízes grossas,
pode-se verificar a presença de ninfas de vários tamanhos, de coloração clara,
muitas delas “agarradas” às raízes, sendo comum observar mais de 300 ninfas por
planta, em alguns casos mais de 1000. As de espécies maiores causam danos
sensíveis a partir de 20-30 ninfas por planta e a das menores a partir de 60 a
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