China exige até embalagens diferentes – É mais fácil exportar para os chineses matéria-prima do que um produto final

6 de abril de 2006 | Sem comentários Comércio Exportação
Por: Valor Economico

São Paulo – Atender o mercado chinês exige mais do que qualidade e preço. As são obrigadas a desenvolver até embalagens específicas. Foi o caso da fabricante de refrescos em pó brasileira General Brands. No lugar de pequenas embalagens de 45 gramas, que comercializa no Brasil e em outros 20 países, a empresa passou a vender embalagens de 25 quilos. Isso porque o alvo não era o consumidor final, mas a indústria local, que vendia o refresco pronto.

“É mais fácil exportar para os chineses matéria-prima do que um produto final”, explica Antônio Carlos Ferreira, diretor financeiro da companhia. O interesse chinês pelo refresco, sabor guaraná, surgiu por meio de uma trading chinesa que atuava no Brasil. No entanto, após exportar o produto para a China durante três anos, a General Brands se viu forçada a interromper as vendas em setembro do ano passado devido à valorização do câmbio e à alta do preço do açúcar. “Não conseguimos reajustar na proporção necessária para recuperar o aumento dos custos”, diz Ferreira. O volume exportado para a China representava cerca de 6% das exportações da empresa, que atende países da África e Europa, além do Japão e Estados Unidos.

Fonte: Valor Economico – Empresas & Tecnologia – Pág B9 – 04.04.06

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