Certificado Fair Trade (comércio justo) para o café tem preço mínimo de US$1,35/lbp para o grão natural e garante bons negócios ao cafeicultor

28 de setembro de 2015 | Sem comentários Entrevistas Mais Café
Por: Notícias Agrícolas

Certificado Fair Trade (comércio justo) para o café tem preço mínimo de
US$1,35/lbp para o grão natural e vem garantindo bons negócios ao cafeicultor
familiar associado


Durante a Semana Internacional do Café (SIC), que acontecem entre os dias
entre 24 e 26 de setembro, no Expominas, em Belo Horizonte, o setor cafeeiro
discutiu a utilização e ampliação do comércio justo (Fairtrade) no Brasil.


O Fairtrade é uma certificação concedida a grupos de produtores 
(cooperativas e associações) pelo Fairtrade Internacional – certificadora
oficial desde 2012 -, com objetivo de melhorar a qualidade dos produtos e das
relações comerciais. Tem entre os seus princípios as boas práticas ambientais e
sociais e garante um prêmio de R$ 0,20 por dólar sobre o preço internacional do
produto, que é revertido em investimentos na produção.


Segundo André Luiz Reis da associação dos produtores Fairtrade do Brasil
(BRFAIR) o selo garante maior segurança ao produtor e “encurtar a distancia do
consumidor e o produtor”, além da garantia de preço mínimo, onde o valor de
venda não pode ficar abaixo do custo de produção. Atualmente o preço mínimo
praticado pelas Fairtrade é US$ 1,55 cents/bl para o café convencional, já no
caso do cereja descascado é pago um ágio de R$ 0,05 por dólar sobre esse
valor.


No Brasil existem atualmente 28 organizações de café certificadas para
realizar esse tipo de comercialização. E um dos critérios para receber o selo é
que o grupo seja composto por 51% de pequenos produtores.


A perspectiva de crescimento para este ano é de 20% a 40%, já que atualmente
o país corresponde apenas a 5% do mercado mundial, mesmo sendo o maior produtor
de café do mundo.


De acordo com dados compilados pelo Sebrae de Minas Gerais, da Fairtrade
Internacional, os cafeicultores brasileiros devem exportar neste ano cerca de
260 mil sacas conforme as regras definidas pelo sistema. Se o número for
confirmado, será um crescimento de 68,45% em relação a 2014, quando foram
embarcadas 152,3 mil sacas de 60 quilos.
Por: Aleksander Horta e Larissa
Albuquerque
Fonte: Notícias Agrícolas

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