Certificação eletrônica de produtos vegetais é defendida por países da AL

Natal sediou durante esta semana workshop da CVIP, organismo multilateral que trata da proteção de plantas e derivados

Brasília (31/01/2018) – A doção de certificação fitossanitária (E-phyto) de produtos vegetais de forma eletrônica para o comércio internacional foi defendida por representantes de 20 países da América Latina reunidos nesta semana, em Natal, durante o Workshop Regional da Convenção Internacional para a Proteção dos Vegetais (CIPV).



A convenção (CIPV) é um organismo multilateral que trata da proteção de plantas e derivados, com o objetivo de favorecer e estimular o comércio seguro dos produtos de origem vegetal em relação a pragas e doenças.



De acordo com Marcus Coelho, diretor do Departamento de Sanidade Vegetal (DSV) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), as normas discutidas no evento visam subsidiar a posição em bloco das Organizações Nacionais Fitossanitárias dos Países da América Latina, na próxima reunião do Comitê de Medidas Fitossanitárias da CIPV, a se realizar em março do próximo ano, em Roma.



Entre as normas de maior impacto no comércio internacional estão as relacionadas ao reconhecimento do status de áreas livres de pragas. Foi lembrado o reconhecimento da implantação e manutenção da Área Livre de Mosca das Frutas no Rio Grande do Norte e no Ceará os reflexos sobre as exportações brasileiras de frutas.



“Ao participar ativamente da construção dessas regras, podemos buscar comum acordo, de tal forma a evitar que elas se transformem para nós em barreiras comerciais. Como importador, o Brasil também busca se proteger de pragas e doenças provenientes de outros países”, explicou o diretor.


O fato de o país sediar o evento, observou, “demonstra compromisso com a CIPV e com a promoção do comércio seguro dos produtos vegetais e seus derivados”.



Além de representantes dos países latino-americanos, participaram autoridades de organizações regionais de proteção fitossanitária, da Comunidade Andina (CAN), Organização Internacional Regional de Sanidade Agropecuária (OIRSA) e o Comitê de Sanidade Vegetal do Cone Sul (Cosave), além de IICA e FAO.

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