Certifica Minas Café ajuda cafeicultor do Sul de Minas a melhorar manejo da lavoura e gestão da propriedade

Para isso, uma das ações foi participar do programa estadual Certifica Minas Café. Como resultado, o produtor conseguiu melhorar o manejo e a gestão de sua propriedade.

19 de janeiro de 2017 | Sem comentários Produção Sustentabilidade
Por: EMATER MG

BELO HORIZONTE (18/01/2017) – Há três anos, o produtor Flávio Pereira de Mello, do município de Monte Santo de Minas, região Sul de Minas Gerais, decidiu impulsionar a produção de café de sua propriedade. Para isso, uma das ações foi participar do programa estadual Certifica Minas Café. Como resultado, o produtor conseguiu melhorar o manejo e a gestão de sua propriedade.


O Certifica Minas Café é um programa do governo estadual e executado pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), por meio da Emater-MG e do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). A ideia é estimular os produtores a adotarem boas práticas de produção e uma gestão moderna da propriedade para agregar valor ao café mineiro. A Emater-MG orienta os produtores sobre as adequações das propriedades candidatas ao processo de certificação. Atualmente, Minas conta com 1.300 propriedades certificadas.


O cafeicultor Flávio de Mello possui duas propriedades certificadas. Uma é a Fazenda Nova Aliança e a outra é a Fazenda Capelinha. No total, ele cultiva cerca de 110 hectares de café. De acordo com técnico da Emater-MG, Geraldo Rodrigues, com a participação no programa, o produtor conseguiu melhorias em suas propriedades.


“Todo o processo que a certificação exige traz benefícios que refletem na qualidade do seu café. Um ponto importante é a rastreabilidade do café desde a entrada no terreiro até o seu beneficiamento, que garante ou preserva a qualidade do café, separando os lotes inferiores”, diz o técnico.


Flávio de Mello adotou algumas práticas importantes como anotar todos os dados referentes à lavoura. As anotações não se resumem à parte financeira, mas também ao desenvolvimento da própria cultura. “Desta forma, cada ano que passa, ele vai criando um banco de dados e pode fazer comparações com safras anteriores para tomar as melhores decisões de manejo e redução de custos”, afirma Geraldo.


Outra ação foi redobrar a atenção com o manejo da lavoura que incluí aquisição de mudas de boa procedência, capina, controle de pragas, doenças, nutrição das plantas, podas, entre outras. Os procedimentos pós-colheita também passaram a ter maior atenção do produtor. Além disso, na propriedade, o armazenamento do café acontece em temperatura e umidade adequadas, diminuindo o risco de perdas. “Todo este cuidado com a lavoura reflete em produções mais rentáveis e lucrativas e mantém a lavoura sadia para a próxima safra”, explica Geraldo Rodrigues.


Além de contribuir para melhorar o manejo e a gestão das propriedades, a certificação ajudou a valorizar ainda mais o café produzido por Flávio de Mello junto ao mercado internacional. Em 2015 e 2016, Flávio Mello exportou café para os Estados Unidos, Nova Zelândia, Inglaterra e Coreia do Sul. “É uma sensação de missão cumprida com o fechamento de um ciclo. É muito satisfatório ver o resultado final de tantos anos e trabalho”, afirma.

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