O presidente da organização não-governamental Ecodata, Donizete Tokarski, defendeu há pouco a aprovação a aprovação da PEC 115/95, que inclui o Cerrado e a Caatinga na relação dos biomas considerados patrimônio nacional, e destacou a importância do Cerrado para o País. Ele lembrou, por exemplo, que o bioma abriga 12.356 espécies de plantas e que a região é responsável pelo abastecimento de água de grande parte da população brasileira. Segundo Tokasrki, 70% das águas da bacia Tocantins-Araguaia e 70% da bacia Paraguai-Paraná, além de 94% da bacia do rio São Francisco, originam-se no Cerrado.
“Não queremos nenhum tratamento extraordinário para o Cerrado, apenas igualdade com os biomas que já foram reconhecidos como patrimônio nacional [Amazônia, Mata Atlântica, Serra do Mar, Pantanal e Zona Costeira]”, afirmou o presidente. Ele participou de audiência pública sobre o assunto na Comissão de Legislação Participativa.
O produtor rural Luis Fiorese também manifestou seu apoio à aprovação da PEC, mas pediu a regulamentação de todas as atividades a serem desenvolvidas nos biomas abrangidos, para que as regras fiquem claras.
café
No encerramento da reunião, o deputado Pedro Wilson (PT-GO), que sugeriu o debate, convidou os presentes para café da manhã da Frente Parlamentar Ambientalista marcado para a quarta-feira da próxima semana (17). Segundo ele, haverá um debate geral de temas ambientalistas seguido de reunião do grupo de trabalho sobre Cerrado, que integra a frente. O café ocorrerá no 10º andar do anexo 4.
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