No acumulado da safra 2018/19 de café – julho a fevereiro – as exportações brasileiras de café somam 27,859 milhões de sacas de 60 quilos.
São Paulo, 13 – Conforme o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), o volume, que ficou 32,3% acima de igual período da temporada anterior, e é o maior dos últimos cinco anos. A receita cambial somou US$ 3,775 bilhões na safra 2018/19, aumento de 8,8% em relação a 2017/18. Já o preço médio caiu 17,8%, para US$ 135,52 por saca.
No acumulado da safra, o café arábica representou 23 milhões de sacas, alta de 23,9%; seguido pelo café solúvel, com 2,54 milhões de sacas, um aumento de 12,5%. O café robusta (conilon) voltou a ser destaque: as exportações cresceram 965,3%, para 2,31 milhões de sacas.
Tipos e destinos
Na lista dos dez principais destinos do café brasileiro no primeiro bimestre estão a Alemanha, que importou 1,24 milhão de sacas de café (correspondendo a 18,1% das exportações); EUA, com 1,23 milhão sacas importadas (17,9%); e Itália, com 746 mil sacas (10,8%). Na sequência estão: Japão, com 542 mil sacas (7,9%); Bélgica, com 418 mil sacas (6,1%); Turquia, com 244 mil sacas (3,5%); Reino Unido, com 189 mil sacas (2,7%); França, com 181 mil sacas (2,6%); Rússia, com 161 mil sacas (2,3%); e Canadá, com 158 mil sacas (2,3%).
Em relação aos cafés diferenciados, de janeiro a fevereiro, o Brasil exportou 1,3 milhão sacas, uma participação de 18,7% no volume total do café embarcado, e de 23,8% da receita cambial. Comparado ao mesmo período no ano passado, o volume representou um crescimento de 36,4%.
O Porto de Santos continua como líder da maior parte das exportações em janeiro e fevereiro, com 81,5%
do volume exportado (5,6 milhões de sacas), enquanto o Porto do Rio de Janeiro aparece
na sequência, com 11,8% dos embarques (814 mil sacas).
Fonte: Q10/Estadão Conteúdo