Cautela prevaleve e dólar sobe 0,41% para R$ 1,735

24 de novembro de 2009 | Sem comentários Análise de Mercado Mercado
Por: Agência Estado

Terça-feira, 24 de novembro de 2009, 17h45


Cautela prevaleve e dólar sobe 0,41% para R$ 1,735


SILVANA ROCHA


O dólar comercial fechou a terça-feira em alta de 0,41%, negociado a R$ 1,735 no mercado interbancário de câmbio. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar à vista subiu 0,35% e encerrou a sessão de hoje a R$ 1,734. Mais uma vez, a cautela dos investidores com a possibilidade de novas medidas do governo para atenuar a valorização do real amparou a continuidade do movimento de zeragem de posições vendidas no mercado futuro, o que provocou os ajustes de alta das cotações à vista. O Banco Central realizou à tarde um leilão de compra de dólares, no qual a taxa de corte das propostas ficou em R$ 1,7331.


Um operador de tesouraria de um banco estrangeiro afirmou que o dólar subiu em meio a um fluxo cambial fraco na sessão, mas ganhou sustentação na valorização externa ante o euro na primeira parte dos negócios. Segundo ele, os investidores seguiram zerando posições vendidas no mercado futuro por causa da piora do cenário externo. “Tem sido assim ultimamente, o mercado compra dólar quando o ambiente externo está ruim e vende moeda quando o apetite por risco prevalece por lá. Ninguém está querendo assumir grandes posições e fica mesmo no ”day trade”, ou seja, no giro do dia a dia”, observou.


Nesta terça-feira, os indicadores norte-americanos não vieram necessariamente ruins, porém, os investidores preferiram realizar lucros nas Bolsas e ajustar posições em dólar, após o índice Dow Jones ter atingido ontem o maior nível de fechamento desde 2 de outubro de 2008. A semana mais curta nos EUA, com o feriado de Ação de Graças na quinta-feira e as expectativas com relação à “Black Friday”, que abre a temporada norte-americana de compras de Natal, também serviu de indutor às vendas de ações, disse um operador de uma corretora.


Nos EUA, a revisão do PIB no terceiro trimestre foi próxima ao esperado – a expansão foi revista de 3,5% para 2,8% (taxa anualizada), enquanto as previsões eram de 2,7%. Mas o mercado não gostou particularmente da abertura dos dados, como o encolhimento da expansão dos gastos dos consumidores, de 3,4% da primeira prévia para 2,9% agora.
Publicado em: 24 de novembro de 2009, 17h45

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