Lúcio Dias trouxe uma visão crucial para os produtores que buscam se adaptar às mudanças do mercado e fortalecer a competitividade da cafeicultura brasileira
As diferenças tarifarias podem gerar mudanças na comercialização de café ao redor do globo, já que os EUA são o maior país consumidor do grão.
A analista internacional chamou atenção do público ao traçar um panorama ousado e realista sobre o futuro do café no mundo
Um cenário mais favorável, contudo, seria que o governo dos EUA enquadrasse o café em uma lista de exceção com tarifa zero
Mercado cafeeiro teme agravo na escassez de oferta e reação da demanda
Os maiores produtores de café robusta, Vietnã e Indonésia, foram alvos de tarifas de 46% e 32%, respectivamente; o Brasil, maior produtor de arábica e açúcar, foi alvo de tarifas de 10%
Na máxima do dia, o contrato maio atingiu 393,70 centavos de dólar por libra-peso e na mínima ficou em 382,15 centavos
Professor e coordenador do agronegócio global do Insper, Marcos Jank, orientou cooperados da Cooxupé sobre cenários internacionais com medidas de Trump
Segundo pesquisadores do Cepea, o mercado segue à espera de uma sinalização mais concreta quanto ao volume da próxima safra brasileira
Para a safra 2025/26, as projeções indicam um aperto no equilíbrio entre produção e consumo global
O consultor de Safras & Mercado, Gil Barabach, salienta que no momento estão no radar o clima no Brasil
Área de pesquisas estratégicas para a agricultura pode ser desmembrada pelo Estado, que estuda a venda de parte da propriedade onde está parte da maior coleção do banco de germoplasma de café do Brasil e experimentos com Macaúba
De acordo com analista, ainda há preocupações com a disponibilidade de café no Brasil
Café robusta registra valorização em função do clima seco no Vietnã
O estudo, realizado por Guilherme Morya, analista setorial da commodity, revela que, durante o mês de fevereiro de 2025, o Brasil exportou 3,3 milhões de sacas, representando uma queda de 10% em relação ao mesmo período de 2024