Durante outubro, o Brasil exportou 4,7 milhões de sacas de café de 60 quilos, representando uma queda de 10% em relação ao mês anterior, mas um crescimento de 5% em relação ao mesmo período de 2023.
Após fortes altas, contratos sofrem ajustes, enquanto estimativas privadas apontam quebra significativa na próxima safra brasileira
Grão moído teve alta de cerca de 33% no acumulado dos 12 meses até novembro, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Seca e altas temperaturas foram as principais causas das perdas na lavoura
As vendas de café arábica voltaram a ganhar destaque no último mês, alcançando 77% da produção
Café arábica atinge preço recorde desde 1977 por secas no Brasil, alta demanda e geadas, afetando suprimento global e preço.
Negociações do café estão regidas por especulações e dúvidas sobre a quebra da oferta global
No caso do café arábica, o Indicador Cepea/Esalq do tipo 6, bebida dura para melhor, vem operando acima dos 2.000 reais/saca de 60 kg desde o dia 26 de novembro
Torrefadores ou especuladores? Por que eles têm um papel central nessa disparada?
As cotações na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) para o arábica, referência global, atingiram os níveis mais altos em 47 anos.
A Atlantica e a Cafebras disseram que têm ainda em aberto cerca de 900 mil sacas a receber de produtores que ainda não cumpriram suas promessas de entrega.
A cotação da saca de café ultrapassou os R$ 2 mil pela primeira vez na história na quarta-feira (27)
Em outubro, o Brasil exportou 4,9 milhões de sacas de café (60kg), um recorde mensal
Os cafeicultores brasileiros, que cultivam quase metade da produção mundial de arábica, venderam até 70% da safra atual
As condições climáticas adversas (seca e altas temperaturas) podem reduzir o potencial produtivo da safra 25/26 no Brasil, especialmente para o café arábica;
Pesquisadores do Cepea indicam que a alta está atrelada à oferta limitada da variedade no Vietnã e no Brasil, além dos maiores preços do arábica