Calor excessivo prejudicou a safra 2024 e, na medida em que a colheita avança, está se confirmando a perda
Café arábica enfrenta desafios de padronização
As exportações na temporada 2024/25 devem chegar a 44,2 milhões de sacas (entre julho/junho), com queda de 6,7% sobre a temporada anterior (47,4 milhões de sacas)
RItmo de colheita está acima dos 66% colhidos na mesma época do ano anterior e está bem acima da média de cinco anos de 70% para esta época do ano
Projeção atualizada indica uma produção de 44,1 milhões de sacas (60 kg) de café arábica e de de 23 milhões de sacas para o café conilon/robusta
Destaque às vendas de café conilon, que avançaram 12 pontos percentuais e alcançam 32% da produção nesse início de julho
Produtores da região e corretores locais, estimam uma redução da safra entre 30% a 35%.
Até a semana passada, a colheita do arábica já havia atingido 50% do total, enquanto os trabalhos do robusta foram estimados em 76%. O ritmo para ambas as variedades já está acima dos níveis do ano passado para este período e é superior à média de cinco anos.
Produtores seguem preocupados com a qualidade do grão, que ainda está aquém do esperado
Lavouras, principalmente as mais novas, estão apresentando problemas devido à falta de chuvas significativas
Falta de chuva na época da florada gerou grãos menores e com maturação irregular; condição deve implicar numa safra menor
Segundo a consultoria, a colheita do café conilon ganha mais ritmo e avança para o quarto final dos trabalhos, com 76% do potencial produtivo já colhido
“A safra mais miúda continua preocupando bastante, o que alimenta ruídos de uma possível correção negativa nos números de arábica”, observa analista
Esse cenário é atribuído aos desafios climáticos enfrentados durante o cultivo, particularmente a estiagem
Apesar das elevadas previsões, clima gerou perdas no peso dos grãos e de peneira tanto para o arábica como para o conilon