Casal melhora renda com cultivo de café em assentamento em Ponta Porã MS

Recurso de colheitas permitiu a compra de dois carros; no Itamarati, há diversidade de culturas

9 de fevereiro de 2016 | Sem comentários Análise de Mercado Mercado
Por: OSVALDO JÚNIOR


Sebastião e Verônica abraçam o neto Carlos Eduardo
(Foto: Valdenir
Rezende/Correio do Estado)


9 de Fevereiro de 2016 | 00h00 – Na equação do casal Sebastião e Verônica Dionísio, trabalho e produção de
café são iguais a dois carros. Sebastião, de 58 anos, e Verônica, de 61, posam
para a foto entre um Uno e um Siena. Abraçam o neto Carlos Eduardo, o Cadu, de
11 anos, que, pela primeira vez, visita o sítio dos avós no assentamento
Itamarati II, em Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai. Os veículos foram
adquiridos à vista, com rendimentos de duas safras de café. A próxima compra,
planejada para 2017, será de uma caminhonete.


Na propriedade de seis hectares, há, além do café (carro-chefe da produção do
casal), diversas hortaliças, feijão, cana-de-açúcar, abóbora, maracujá, abacate,
banana, graviola, seriguela, etc. A variedade de produção não é uma
particularidade do sítio de Sebastião e Verônica. Em toda a Nova Itamarati (nome
do distrito, criado em março do ano passado, onde estão os assentamentos
Itamarati I e II), há diversidade considerável de culturas, embora a principal
seja a soja.


“São 2,5 hectares e 5 mil covas. Cada cova tem dois ou três pés de café”,
informa Sebastião. Quando iniciou a produção, em 2009, eram 1,8 mil covas.
Trata-se de um crescimento de 177%. A colheita é, em geral, em junho e julho. É
nessa época que o rendimento atinge o ponto alto do ano. “Mas nós nos
organizamos. Como sei quanto vai render, mais ou menos, a safra, eu divido esse
valor por mês. Aí dá pra ter uma ideia de quanto podemos gastar em cada mês”,
afirma. Além do café, outras culturas, como a própria soja, ajudam na composição
da renda do casal.


*A reportagem completa está na edição de hoje do jornal Correio do
Estado.

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