Camarões gastará 25 bilhões de Francos CFA (US$ 58 milhões) para atrair produtores rurais que têm uma produção de subsistência de volta à indústria de café, visando triplicar a produção até 2015, informou o Governo do país.
O plano busca aproveitar a forte demanda mundial por grãos e trará a produção de Camarões de volta até próximo aos níveis de pico de produção atingidos em meados da década de oitenta, quando a nação do oeste da África foi o 12º maior produtor do mundo.
“A estratégia visa mudar nossos sistema de subsistência para um que seja profissional e durável, economicamente benéfico para todos, e coloque Camarões de volta ao mercado internacional”, disse o ministro do Comércio do país, Luc Magloire Mbarga Atangana.
Muitos produtores de Camarões abandonaram a indústria de café para produzir alimentos em meados de década de noventa devido à queda nos preços mundiais, reduzindo a produção do país de 132.000 toneladas por ano em 1996 para 43.000 toneladas no ano passado. A ideia do plano é aumentar a produção para cerca de 125.000 toneladas reabilitando velhas plantações e estimulando novos plantios, melhorando estradas para escoamento do produto, fornecendo melhores variedades e menores custos de insumos aos cafeicultores, estimulando a criação de cooperativas de produtores e instalando sistemas de informação de mercado, disse Atangana. Cerca de 80% da produção será de café robusta, com o restante sendo de arábica e pelo menos 80.000 toneladas irão direto para o mercado de exportação.
Cerca de 6 bilhões de CFA (US$ 13,92 milhões) de investimentos virão de parceiros, incluindo o Banco Mundial, o Centro de Comércio Internacional (ITC), a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e Fundo Comum para Commodities (CFC).
“A demanda mundial por café deverá ficar em 145-150 milhões de sacas em 2015, contra 130 milhões em 2008, representando um aumento de 15-20 milhões de sacas ou 11-15%”, disse o gerente geral da Comissão de Cacau e Café de Camarões, Michael Ndoping. “Todas as nações produtoras estão colocando em prática estratégias para obter um ganho máximo das boas previsões esperadas e Camarões não pode ficar para trás, especialmente considerando a vantagem de produzirmos tanto arábica como robusta”.
Antes do colapso do setor em meados dos anos noventas, o café e o cacau constituíam o suporte principal da economia de Camarões. O país exporta atualmente seu café robusta para Itália, Bélgica, Portugal e França e seu café arábica para Alemanha, Estados Unidos, Itália e Bélgica.
16/10/2009 – Camarões gastará 25 bilhões de Francos CFA (US$ 58 milhões) para atrair produtores rurais que têm uma produção de subsistência de volta à indústria de café, visando triplicar a produção até 2015, informou o Governo do país.
O plano busca aproveitar a forte demanda mundial por grãos e trará a produção de Camarões de volta até próximo aos níveis de pico de produção atingidos em meados da década de oitenta, quando a nação do oeste da África foi o 12º maior produtor do mundo.
“A estratégia visa mudar nossos sistema de subsistência para um que seja profissional e durável, economicamente benéfico para todos, e coloque Camarões de volta ao mercado internacional”, disse o ministro do Comércio do país, Luc Magloire Mbarga Atangana.
Muitos produtores de Camarões abandonaram a indústria de café para produzir alimentos em meados de década de noventa devido à queda nos preços mundiais, reduzindo a produção do país de 132.000 toneladas por ano em 1996 para 43.000 toneladas no ano passado. A ideia do plano é aumentar a produção para cerca de 125.000 toneladas reabilitando velhas plantações e estimulando novos plantios, melhorando estradas para escoamento do produto, fornecendo melhores variedades e menores custos de insumos aos cafeicultores, estimulando a criação de cooperativas de produtores e instalando sistemas de informação de mercado, disse Atangana. Cerca de 80% da produção será de café robusta, com o restante sendo de arábica e pelo menos 80.000 toneladas irão direto para o mercado de exportação.
Cerca de 6 bilhões de CFA (US$ 13,92 milhões) de investimentos virão de parceiros, incluindo o Banco Mundial, o Centro de Comércio Internacional (ITC), a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e Fundo Comum para Commodities (CFC).
“A demanda mundial por café deverá ficar em 145-150 milhões de sacas em 2015, contra 130 milhões em 2008, representando um aumento de 15-20 milhões de sacas ou 11-15%”, disse o gerente geral da Comissão de Cacau e Café de Camarões, Michael Ndoping. “Todas as nações produtoras estão colocando em prática estratégias para obter um ganho máximo das boas previsões esperadas e Camarões não pode ficar para trás, especialmente considerando a vantagem de produzirmos tanto arábica como robusta”.
Antes do colapso do setor em meados dos anos noventas, o café e o cacau constituíam o suporte principal da economia de Camarões. O país exporta atualmente seu café robusta para Itália, Bélgica, Portugal e França e seu café arábica para Alemanha, Estados Unidos, Itália e Bélgica.