Redação – 03/04/2006 – 10:20
Antonio Marcio
Campo Mourão
O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Campo Mourão conseguiu uma boa maneira para economizar nos gastos com o ‘cafezinho’ que é servido no local. Há seis anos, Júlio Kondazeski assumiu a entidade e plantou 20 pés de café em um canteiro. Os pés de café estão carregados e a produção média de cada safra é de mais de sacos do produto.
Kondazeski, conta que quando assumiu a presidência do sindicato no loca havia plantado flores. “Como o sindicato é para atender os trabalhadores rurais, achamos que as flores não combinavam e optamos pelo café que representa a classe”, diz.
A produção representa cerca de 80% do café servido no sindicato, sendo que o restante é comprado. Após colhido os grãos é secado em um local que fica nos fundos do sindicato. “Depois de seco levo o café para casa onde é torrado e moído”, pondera Kondazeski.
O presidente revela que o café é orgânico não é usado nenhum tipo de adubos ou insumos agrícolas. Ele diz que para fazer a adubação é usado as próprias folhas do café. “Também juntamos as folhas que caem das árvores que ficam em frente ao sindicato e são usadas como adubação”, destaca o presidente.
Kondazeski revela que o café servido no sindicato tem um sabor diferenciado e muitas pessoas vão até o local só para tomar o ‘cafezinho’. Ele acrescenta que os pés de café acabaram viraram um cartão postal para o sindicato. “A plantação chama atenção das pessoas. A maioria delas quando vem ao sindicato primeiro pára e olhas os pés de café ainda mais quando está carregado como dessa vez”, conta.
Todos os locais que tem terra no sindicato são usadas para plantio de alguma cultura. Nos fundos existe um horta e em outro local foram plantados recentemente alguns pés de frutas. “Nesses locais existiam pedras e optamos por cultivar frutas e legumes”, diz.