Cafeterias: País abriga mais de 2,5 mil empresas do setor

STARBUCKS aposta no Brasil e abre as suas duas primeiras lojas em São Paulo Foi no ano passado que o Brasil se inseriu, de fato, no rol de países consumidores de cafés finos, embora há um algum tempo já existissem boas cafeterias em solo brasileiro, a exemplo do café do Ponto, primeira rede do País, do Fran’s café e do Rei do Mate, entre outras, e que operam no sistema de franquias. Ao todo, já são mais de 2,5 mil cafeterias no Brasil.

Com o crescimento das cafeterias de luxo, a forma de tomar o café começa a ficar glamurosa. O café, agora, tem marca e vem com uma série de valores agregados, como lanches, música ambiente e o oferecimento de revistas e jornais. No final do ano passado, a rede mundial Starbucks Coffee Company instalou as duas primeiras lojas no Brasil, em São Paulo. Em todo o mundo, são 40 milhões de atendimento do grupo. O sucesso da rede pode estar na preparação das bebidas, sendo customizadas, seguindo as especificações dos clientes.

Também em dezembro de 2006, aportou, no Brasil, a marca suíça Nespresso, abrindo uma Boutique Bar, em São Paulo, oferecendo degustação e apresentação do café, com os “melhores grãos do mundo”, como diz a propaganda da marca. A marca está em 40 países e as Boutiques, além do Brasil, existem apenas em Munique, Praga e Frankfurt.

De acordo com o diretor regional Nordeste da Associação Brasileira de Franchising (ABF), Leonardo Lamartine, em todo o Brasil são cerca de 50 marcas diferentes de casas de café e a maior lista de espera de espaço nos principais shoppings centeres do País é para esse ramo.

O crescimento do consumo de café é observado em todo o País. De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de café (ABIC), o Brasil é o segundo maior consumidor de café do mundo e, em 2010, o consumo deverá saltar de 13,33 milhões de sacas, em 2006, para 21 milhões, passando dos Estados Unidos, que consome, hoje, uma média de 20 milhões de sacas. Somente este ano, ainda segundo os números da ABIC, o consumo deverá crescer 5%, contra a média mundial de 1,5%.