São Paulo, 23 de Novembro de 2007 – De uns tempos para cá, o brasileiro vem se familiarizando com o café gourmet e termos como barista, blends, selos de qualidade. Acostumou-se, ainda, a se sentar numa cafeteria para degustar sabores especiais. Tomar um café em algumas cafeterias, hoje, quer dizer participar de um ritual de estilo de vida, conforme diz Sílvio Passarelli, criador do curso de Gestão do Luxo, da Faap.
Quando tudo parecia já ter sido inventado em matéria de cafeteria, com a americana Starbucks, que, em um ano abriu seis lojas na capital paulista, uma nova geração começa a despontar. É neste espírito que será inaugurada, amanhã, a Octavio Café,cafeteria pensada para envolver e despertar os cinco sentidos do consumidor.
As surpresas começam pelo projeto assinado pelo arquiteto Marcello Dantas (responsável pelo Museu da Língua Portuguesa), que pensou em experiências sensoriais, gustativas e visuais. Para completar o time grifado, foram chamados Ana Soares, que implementou cardápio com toques brasileiros; o estilista Marcelo Sommer, que se inspirou em cores e texturas de grãos de café para criar os uniformes e Sílvia Magalhães, três vezes campeã brasileira de barista, que cuida de todo o serviço do lugar.
A Saeco, que inaugurou sua primeira cafeteria em São Paulo – a Coffeeling -, no Morumbi Shopping, há alguns meses, é outra novidade no gênero. Abre dez cafeterias no Brasil em 2008, em cidades como Rio, Curitiba, Ribeirão Preto e Campinas. Já a Illy, inaugura sua primeira loja no Brasil em março de 2008, no Shopping Cidade Jardim.
“O conceito do lugar é muito importante. No caso do Octavio, pensamos num espaço no qual, além de saborear um café de primeira, o cliente possa entrar em contato com a cultura cafeeira”, diz o agora empresário Orestes Quércia, proprietário da cafeteria e presidente da Associação de Produtores de Cafés Especiais da Alta Mogiana, que investiu US$ 5 milhões no espaço.
Além de priorizar o sabor – o café foi o primeiro colocado no Campeonato Brasileiro de Baristas de 2006 e foi um dos destaques no World Barista Championship, em Tóquio, neste ano, quando foi classificado com 80 pontos pela Speciality Coffee Associaton of America (SCAA) -, o projeto traz o universo do café em um painel aromático e em projeções de imagens de todo o processo de produção do café, do plantio à torrefação. O piso superior foi estruturado para a instalação da Universidade do Café, com cursos para baristas.
João Zandrandi, presidente da italiana Saeco, diz que a loja Coffeeling (uma corruptela de coffee e feeling), do MorumbiShopping, inaugura, no mundo, as operações da marca em matéria de cafeterias. “Não foi uma escolha aleatória. Percebemos que cafeterias viraram moda no Brasil”, diz. Um dos diferenciais do lugar é a possibilidade do cliente fazer sua própria bebida.
Lauro Bastos, da Illy no Brasil, conta que a empresa abre sua primeira loja – Expressamente Illy – no Brasil, no Shopping Cidade Jardim, em março de 2008. “No decorrer do ano que vem, abriremos mais duas lojas em São Paulo, além de filiais no Rio de Janeiro, em Brasília, Belo Horizonte e Campinas.”
Sílvio Passarelli diz que, nesta disputa por clientes, ganha a cafeteria que primar pela excelência e tratar o consumidor da forma personalizada possível. “Quanto mais alternativas melhor, mas, além de exclusividades que cada uma das lojas oferece, vai se sobressair quem tiver o ambiente mais tranqüilo. O café hoje é um refúgio ao barulho das grandes cidades. Se estes locais ficarem muito agitado, aposto que o consumidor volta a tomar café no balcão da padaria”, diz.
(Gazeta Mercantil – Alexandre Staut)
São Paulo, 23 de Novembro de 2007 – De uns tempos para cá, o brasileiro vem se familiarizando com o café gourmet e termos como barista, blends, selos de qualidade. Acostumou-se, ainda, a se sentar numa cafeteria para degustar sabores especiais. Tomar um café em algumas cafeterias, hoje, quer dizer participar de um ritual de estilo de vida, conforme diz Sílvio Passarelli, criador do curso de Gestão do Luxo, da Faap.
Quando tudo parecia já ter sido inventado em matéria de cafeteria, com a americana Starbucks, que, em um ano abriu seis lojas na capital paulista, uma nova geração começa a despontar. É neste espírito que será inaugurada, amanhã, a Octavio Café,cafeteria pensada para envolver e despertar os cinco sentidos do consumidor.
As surpresas começam pelo projeto assinado pelo arquiteto Marcello Dantas (responsável pelo Museu da Língua Portuguesa), que pensou em experiências sensoriais, gustativas e visuais. Para completar o time grifado, foram chamados Ana Soares, que implementou cardápio com toques brasileiros; o estilista Marcelo Sommer, que se inspirou em cores e texturas de grãos de café para criar os uniformes e Sílvia Magalhães, três vezes campeã brasileira de barista, que cuida de todo o serviço do lugar.
A Saeco, que inaugurou sua primeira cafeteria em São Paulo – a Coffeeling -, no Morumbi Shopping, há alguns meses, é outra novidade no gênero. Abre dez cafeterias no Brasil em 2008, em cidades como Rio, Curitiba, Ribeirão Preto e Campinas. Já a Illy, inaugura sua primeira loja no Brasil em março de 2008, no Shopping Cidade Jardim.
“O conceito do lugar é muito importante. No caso do Octavio, pensamos num espaço no qual, além de saborear um café de primeira, o cliente possa entrar em contato com a cultura cafeeira”, diz o agora empresário Orestes Quércia, proprietário da cafeteria e presidente da Associação de Produtores de Cafés Especiais da Alta Mogiana, que investiu US$ 5 milhões no espaço.
Além de priorizar o sabor – o café foi o primeiro colocado no Campeonato Brasileiro de Baristas de 2006 e foi um dos destaques no World Barista Championship, em Tóquio, neste ano, quando foi classificado com 80 pontos pela Speciality Coffee Associaton of America (SCAA) -, o projeto traz o universo do café em um painel aromático e em projeções de imagens de todo o processo de produção do café, do plantio à torrefação. O piso superior foi estruturado para a instalação da Universidade do Café, com cursos para baristas.
João Zandrandi, presidente da italiana Saeco, diz que a loja Coffeeling (uma corruptela de coffee e feeling), do MorumbiShopping, inaugura, no mundo, as operações da marca em matéria de cafeterias. “Não foi uma escolha aleatória. Percebemos que cafeterias viraram moda no Brasil”, diz. Um dos diferenciais do lugar é a possibilidade do cliente fazer sua própria bebida.
Lauro Bastos, da Illy no Brasil, conta que a empresa abre sua primeira loja – Expressamente Illy – no Brasil, no Shopping Cidade Jardim, em março de 2008. “No decorrer do ano que vem, abriremos mais duas lojas em São Paulo, além de filiais no Rio de Janeiro, em Brasília, Belo Horizonte e Campinas.”
Sílvio Passarelli diz que, nesta disputa por clientes, ganha a cafeteria que primar pela excelência e tratar o consumidor da forma personalizada possível. “Quanto mais alternativas melhor, mas, além de exclusividades que cada uma das lojas oferece, vai se sobressair quem tiver o ambiente mais tranqüilo. O café hoje é um refúgio ao barulho das grandes cidades. Se estes locais ficarem muito agitado, aposto que o consumidor volta a tomar café no balcão da padaria”, diz.
(Gazeta Mercantil/Caderno C – Pág. 10)(Alexandre Staut)