CAFETERIA – SÓ PRAZER DENTRO DE UMA XÍCARA

30 de novembro de 2008 | Sem comentários Cafeteria Consumo

Ele tem sabor marcante, aroma dos melhores, é estimulante e dizem que pode até viciar. Os especialistas preferem defender a tese de que o café não vicia, mas vira um hábito, de tão bom que é.


O certo é que, assim como o vinho, o café vem encantando os brasileiros que se dispõem, fisgados pelo prazer, a mergulhar no universo dessa iguaria, que tem o Brasil como principal produtor, mas a Itália como mais requintado consumidor.


“O Brasil é o produtor mundial de café, mas foram os italianos que desenvolveram as melhores técnicas de se obter um bom café“, reforça a empresária Cida de Roussan.


Foi na Itália que nasceu as mais clássicas apresentações, como o capuccino (1/3 de café, 1/3 de leite e 1/3 da crema do leite vaporizado), o espresso (30 ml de água e 7 gr de pó) e o ristretto (20 ml de água e 7 gr de pó)


Segundo ela, o hábito brasileiro de apreciar café de qualidade é novo. “A cultura do café açucarado é uma prova disso. O açúcar é uma forma de mascarar o amargor excessivo, que é uma das característica do café ruim“.


O melhor grão é classificado como especial e está acima do gourmet. Trata-se de espécies com número mínimo de defeitos, resumidos da sigla PVA (pretos, verdes e ardidos).


“Para se ter idéia da complexidade para se produzir sacas de um grão especial, dos 300 mil produtores de café no Brasil, só 50 fazendas produzem café com essa classificação“, diz.


Espresso com s  – Quando o que se busca é sabor, o espresso é o elixir para os amantes, por potencializar as características de aroma e sabor do café.


O nome espresso quer dizer extraído sob pressão, daí a origem da grafia com s e não com x, como comumente é usado no sentido de “café rápido“. Tanto que “bar“, de barista, é uma unidade de medida de pressão.


“Mas nem todo café tem vocação para o espresso“, lembra Cida. Duas “raças“ de café são as mais utilizadas no mundo: a arábica e a robusta.


“A robusta é a base do café solúvel e é inferior em aroma e sabores. Já a arábica, base do espresso, necessita de um cultivo mais cuidadoso, é mais sensível e apresenta sabor e aroma muito mais requintados“, explica Marcelo Aragão.


Ele aproveita para lembrar que os cafés das fazendas da Bahia estão cada vez mais valorizados e premiados em testes, com sacas atingindo valores altos no mercado. 

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