29/04/2008 – A melhora da qualidade dos cafés vem impulsionando o crescimento do mercado de cafeterias no Brasil na avaliação do diretor da Fran’s Café, José Henrique Ribeiro, diretor da franquia.
O mercado brasileiro de cafeterias segue despertando interesse de redes internacionais. Depois da norte-americana Starbucks entrar no País no final de 2006, agora é a vez da australiana Gloria Jeans Coffees colocar o Brasil entre os mercados de interesse para expansão.
Para isso, iniciou campanha com anúncio em jornais brasileiros em busca de master-franqueador no Brasil. Com 12 anos de atividade, mais de 750 cafeterias distribuídas em mais de 30 países, a companhia busca ainda parceiros na Argentina, Peru, Canadá, França, Hong Kong, entre outros países.
O aquecimento do mercado brasileiro de cafeterias pode ser percebido na outra ponta da cadeia. A Café do Centro, torrefadora com mais de 91 anos de atividade, embora tenha entre seus 3 mil clientes hotéis e restaurantes, está focada no varejo especializado. “Esse mercado tem crescido absurdamente”, afirma Rodrigo Branco Péres, diretor da empresa. “O consumo de café fora do lar cresceu 15% no último ano”, diz.
De acordo com o executivo, a Café do Centro, nos últimos três anos tem registrado taxa de crescimento de 30% ao ano. Processa atualmente 70 mil quilos de café gourmet por mês.
Hoje com dez unidades abertas no País, a Starbucks Brasil é líder em média de transações diárias entre os países da América Latina. Desde a abertura da primeira loja em São Paulo, em Dezembro de 2006, mais de um milhão de pessoas visitaram a Starbucks, segundo levantamento da empresa. Para este ano, a previsão é de abertura de cinco a oito lojas e a da primeira fora da capital paulista, na cidade Campinas.
A expansão também está nos planos da rede Frans Café. A empresa que hoje possui 122 unidades, planeja a abertura de 15 lojas em 2008, quatro das quais em cidades onde ainda não estavam presentes (Americana, interior de São Paulo, Porto Alegre e Campo Grande). Além dessas, a empresa já está com contratos assinados para lojas em Recife e Maceió, só faltando fechar os pontos.
A empresas vai dar início em um mês também a um projeto piloto de happy hour. Apesar de já oferecer bebidas alcoólicas em seu cardápio, o Fran’s quer agora aumentar o oferta e se der certo, expandir o conceito para a rede.
A melhora da qualidade dos cafés vem impulsionando o crescimento do mercado de cafeterias no Brasil na avaliação do diretor da Fran’s Café, José Henrique Ribeiro, diretor da franquia. “Há dez anos não se falava em blend, em café gourmet”, diz.
Misturar café, Pelé e futebol foi a base para a criação de uma das mais novas redes de cafeteria do País. A Pelé Arena Café & Futebol, cuja primeira unidade foi inaugurada na capital paulista no final o ano passado, quer se diferenciar no mercado como uma cafeteria temática. “Não é um negócio só de café”, diz o diretor de franquias da empresa, Alfredo Monteiro Junior.
Além dos vários tipos de espresso, café no coador de pano e outras bebidas
à base de café, o cardápio conta com itens que servem o café da manhã, o lanche,
o almoço e o jantar.
A Profitto Empreendimentos, dos sócios Mário Moraes, Reginaldo Nogueira, Adriano Rocha, Fernando Nhoncanse, adquiriu da Prime Licensing – empresa que detém os direitos de explorar comercialmente a marca Pelé – a licença para operar as cafeterias com o nome no Brasil.
Agora, começa sua expansão. O projeto de crescimento prevê a abertura de 120 cafeterias em cinco anos. Para este, a estimativa é abrir quatro a cinco lojas.
O objetivo é crescer primeiro na capital paulista e seguir para o interior e litoral do Estado. O investimento é de aproximadamente R$ 2 mil por m, mais a taxa de franquia que começa em R$ 45 mil. Os royalties são de 6% e a taxa de publicidade é de 2% sobre o faturamento bruto anual.