Cafés baianos ganham prêmio em concurso da Abic

No certame, que teve como vencedora a cafeicultora Fernanda Raucci, de São Paulo, produtores da Bahia obtiveram a 4ª, 9ª, 12ª e 16ª colocação

30 de novembro de 2005 | Sem comentários Origens Cafeeiras Produção
Por: Tribuna da Bahia

Quatro produtores baianos ficaram entre os 16 melhores do país no 2º Concurso Nacional Abic de Qualidade de Café, realizado pela Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic). No certame, que teve como vencedora a cafeicultora Fernanda Raucci, da Fazenda Terra Preta, de Pedregulho (SP), produtores da Bahia obtiveram a 4ª, 9ª, 12ª e 16º colocação. O quarto lugar foi para a produtora Zora Yonara de Oliveira, da Fazenda Tijuco, Piatã, município da Chapada Diamantina, que também levou o 1º lugar do Cafés de Qualidade da Bahia deste ano. De acordo com a própria Abic, este foi o maior concurso de café de qualidade já realizado em todo o mundo. Entre os baianos, a 9ª colocação ficou com o produtor Miguel Moreira de Carvalho, da Fazenda Carvalho (São Desidério), a 12a com Selma Morais Coelho, da Fazenda Felicidade (Barra do Choça), e a 16a com o produtor Nelson Ribeiro, da Fazenda Floresta (Ibicoara).
   Enquanto uma saca de café especial custa em média R$ 320, as sacas premiadas no concurso da Abic foram leiloadas por valores que variaram de R$ 375 a R$8.150. O café baiano que obteve o quarto lugar foi vendido por R$ 1.200 a saca e os que atingiram a 9ª, 12ª e 16ª colocação saíram por R$ 501; R$ 401 e R$ 375 respectivamente. Dos cafés especiais baianos selecionados pelo concurso, dois são cultivados na Chapada (Piatã e Ibicoara), um no cerrado (São Desidério) e outro na tradicional região produtora do Planalto de Conquista (Barra do Choça).
   A Fazenda Tijuco, em Piatã, 4a colocada, integra uma área de 200 hectares onde a família Oliveira produz café há pelo menos quatro gerações. “Os produtores baianos têm feito um trabalho muito bom na melhoria de qualidade dos seus cafés.
   Hoje, pode-se dizer que a Bahia vem se especializando na produção de cafés especiais. Não temos a ambição sermos os maiores produtores brasileiros mas, com certeza, trabalhamos para termos os melhores”, colocou o secretário da Agricultura, Pedro Barbosa.

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