Desafio encarado agora pelos 22 mil produtores é a melhoria da qualidade e a conquista de novos mercados
O futuro da cafeicultura de Rondônia está atrelado à qualidade do café e à abertura de novos mercados. Os incentivos são muitos e os maiores cuidados estão na colheita e pós-colheita do café, que interferem na manutenção da qualidade dos frutos.
Nessas duas etapas, o produtor precisa se atentar às recomendações técnicas para evitar a depreciação do seu produto. Para se ter uma ideia, um produtor que colhe o café verde, em média, precisará de 21 latões para obter uma saca de café de 60 quilos beneficiada.
O mesmo produtor que esperar o momento ideal para a colheita, com pelo menos 80% dos frutos maduros, precisará de apenas 18 latões para a mesma saca. Apenas observando-se o rendimento, o produtor que preza pela qualidade ganha cerca de 25% em massa de grãos.
Considerando um valor médio de R$350 a saca, isso pode representar R$ 87 a mais em cada saca para o produtor. Outro incentivo aos cafeicultores de Rondônia é o Concurso de Qualidade do Café, iniciado em 2016 no estado.
O pesquisador da Embrapa Rondônia, Enrique Alves, foi o entrevistado do Nossa Terra. Ouça a entrevista completa no player abaixo.
Fonte: EBC – Programa Nossa Terra (Com foto de Renata Silva)