Cafeicultura do Noroeste Fluminense é referência em qualidade

Missão técnica do Sebrae leva cafeicultores do Vale do Café e da região Serrana para conhecer propriedades de Varre-Sai

Os cafeicultores de Varre-Sai deram um salto na qualidade dos grãos produzidos no município e estão se tornando referência para produtores de outras localidades do Estado. Nesta quinta-feira, 01/03, 18 cafeicultores do Vale do Café e da região Serrana do Estado estiveram no município para participar de uma palestra e conhecer as boas práticas de cultivo, manejo e pós colheita adotadas nas propriedades locais.


A missão técnica foi organizada pelo Sebrae/RJ com o objetivo de apresentar o método produtivo e as ações que fortaleceram a cadeia produtiva do café na região. Os cafeicultores participaram de uma palestra sobre Fair Trade (comércio justo) e conheceram a estrutura da Coopercanol – Cooperativa de Café do Norte e Noroeste Fluminense. Depois, seguiram para três propriedades onde são cultivados e beneficiados os cafés Vargas, Rodolphi e Del Silvestre – marcas de cafés especiais já reconhecidos nacionalmente.


A boa qualidade dos grãos produzidos no Noroeste Fluminense é resultado de um longo trabalho desenvolvido pelo Sebrae/RJ, em parceria com o Governo do Estado, a Coopercanol, e as prefeituras de Varre-Sai, Porciúncula, Bom Jesus do Itabapoana e Natividade.


“Estes municípios respondem por 71% da produção de café do Estado. São cerca de 1200 cafeicultores, quase em sua totalidade da agricultura familiar. Investimos no aumento da produtividade e, sobretudo, da qualidade do café produzido na região, levando aos produtores mais conhecimento e informações sobre as melhores técnicas de manejo e auxiliando-os a implantá-las. Além de aumentar a renda dos produtores, hoje sabemos que o mercado reconhece a boa qualidade dos nossos graõs”, afirma o coordenador regional do Sebrae/RJ no noroeste fluminense, Nelson Rocha Filho.


Entre as ações desenvolvidas na região estão a capacitação dos cafeicultores, introdução de novas tecnologias, aquisição de equipamentos individuais e coletivos, melhoria dos processos produtivos na lavoura e na pós colheita, e o apoio para abertura de novos mercados consumidores.


Esta missão técnica faz parte do projeto Vocações Regionais da Cafeicultura Fluminense. Após a visita a Varre-Sai, o grupo segue para a região da Serra do Caparaó, na divisa entre os estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Lá, vão conhecer propriedades que participam de projetos de pesquisa em parceria com institutos acadêmicos, como a lavoura de plantio experimental de melhoria genética da variedade Caparaó Amarelo, desenvolvido pelo IAC; além de cafés que ficaram entre os melhores no concurso Coffee of the Year, na Semana Internacional do Café e no Concurso Nacional da ABIC (Associação Brasileira da Indústria do Café).

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