Cafeicultura: 100 anos de imigração japonesa no Brasil

“O Brasil é eficiente porque, além de possuir solo, água, sol, extensão territorial, tecnologia tropical, recebeu imigrantes capacitados que puseram a mão na terra. A riqueza da nossa imigração fez a diferença com os japoneses, italianos, alemães, entre outros que chegaram ao país”, disse o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, na quarta-feira (30), durante a comemoração do Centenário da Imigração Japonesa, na 4ª Edição Especial dos Melhores Cafés do Brasil, em Brasília.


A vinda dos imigrantes japoneses começou no dia 18 de junho de 1908, quando o navio Kasato Maru saiu do porto de Kobe, no Japão e chegou ao porto de Santos com 781 japoneses. Os recém-chegados foram trabalhar em fazendas paulistas produtoras de café. Nesse mesmo ano, ocorreu a primeira remessa de café que se tem registro para o Japão, de 600 sacas, aproximadamente.


Após 50 anos da chegada do Kasato Maru, o número de japoneses e descendentes somava mais de 400 pessoas. A influência japonesa em cidades construídas pelo café, como Londrina e Maringá, no Paraná, também foi expressiva. Atualmente, a comunidade japonesa no Brasil totaliza mais de 1,5 milhão de imigrantes, com participação em setores como a indústria, serviço, arte e cultura.


O Japão é o quarto maior mercado consumidor de cafés do Brasil, adquirindo mais de 2 milhões de sacas de café por ano, informou a assessoria de imprensa do Mapa.

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