De olho no potencial do consumo asiático de café, o governo e setor privado estão trabalhando para elevar a participação das vendas do grão verde no Japão, que está entre os maiores importadores do produto do mundo. Os japoneses consumiram no ano passado 27% do café brasileiro, contra a participação abaixo de 20% no ano anterior. Para este ano, o secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Linneu da Costa Lima, estima que esse percentual será de, no mínimo, 30%.
O Brasil pretende elevar também as exportações de café para os Estados Unidos, que é o maior consumidor e um dos maiores compradores mundiais do produto. Os americanos já absorvem 21% do café brasileiro. A União Européia, também um forte importador, consome 35% do café do Brasil.
O País deve intensificar as ações no Japão em 2008, quando se comemora os 100 anos da imigração japonesa no Brasil – que chegou aqui em 1908 para trabalhar na cafeicultura. “Há um movimento neste ano que deve se consolidar com um conjunto maior de ações em 2008’’, disse o diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria de café (Abic), Nathan Herszkowicz.
Em 2006, o Japão importou 2,3 milhões sacas de grão verde do Brasil. Pelas expectativas do secretário do ministério, as exportações de café este ano para lá devem crescer até 30%, com o embarque entre 2,5 milhões a 3 milhões de sacas.
Com a intenção de abocanhar o mercado japonês, o setor privado e governo, que gerencia o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), prometem investir pesado em marketing e publicidade. O montante a ser aplicado ainda não foi definido.
O orçamento do Funcafé para este ano é de R$ 2,117 bilhões, 29,24% a mais que em 2006. Do total, R$ 13 milhões (mais que o dobro do ano passado, de R$ 5,5 milhões) serão aplicados em ações de marketing. Serão R$ 5 milhões no exterior e R$ 8 milhões no Brasil. Para a pesquisa do café, o valor é R$ 12 milhões, 60% a mais que em 2006. As primeiras ações no Japão ocorrem a partir de 13 de março, durante a feira Foodex, maior evento de alimentos e bebidas daquele país. O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Luís Carlos Guedes Pinto, participará do evento.
(Gazeta Mercantil/Caderno C – Pág. 7)(Viviane Monteiro)
De olho no potencial do consumo asiático de café, o governo e setor privado estão trabalhando para elevar a participação das vendas do grão verde no Japão, que está entre os maiores importadores do produto do mundo. Os japoneses consumiram no ano passado 27% do café brasileiro, contra a participação abaixo de 20% no ano anterior. Para este ano, o secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Linneu da Costa Lima, estima que esse percentual será de, no mínimo, 30%.
O Brasil pretende elevar também as exportações de café para os Estados Unidos, que é o maior consumidor e um dos maiores compradores mundiais do produto. Os americanos já absorvem 21% do café brasileiro. A União Européia, também um forte importador, consome 35% do café do Brasil.
O País deve intensificar as ações no Japão em 2008, quando se comemora os 100 anos da imigração japonesa no Brasil – que chegou aqui em 1908 para trabalhar na cafeicultura. “Há um movimento neste ano que deve se consolidar com um conjunto maior de ações em 2008’’, disse o diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria de café (Abic), Nathan Herszkowicz.
Em 2006, o Japão importou 2,3 milhões sacas de grão verde do Brasil. Pelas expectativas do secretário do ministério, as exportações de café este ano para lá devem crescer até 30%, com o embarque entre 2,5 milhões a 3 milhões de sacas.
Com a intenção de abocanhar o mercado japonês, o setor privado e governo, que gerencia o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), prometem investir pesado em marketing e publicidade. O montante a ser aplicado ainda não foi definido.
O orçamento do Funcafé para este ano é de R$ 2,117 bilhões, 29,24% a mais que em 2006. Do total, R$ 13 milhões (mais que o dobro do ano passado, de R$ 5,5 milhões) serão aplicados em ações de marketing. Serão R$ 5 milhões no exterior e R$ 8 milhões no Brasil. Para a pesquisa do café, o valor é R$ 12 milhões, 60% a mais que em 2006. As primeiras ações no Japão ocorrem a partir de 13 de março, durante a feira Foodex, maior evento de alimentos e bebidas daquele país. O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Luís Carlos Guedes Pinto, participará do evento.