Cafeicultores colombianos esperam que este seja “seu ano de ouro”

Por: Centro de Inteligência do Café


(16/03/2009 10:27)
A profunda crise econômica internacional e seus efeitos negativos no emprego e na demanda difundiram-se na Colômbia em seu melhor momento na cafeicultura.


Estima-se que, para este ano, sejam gerados maiores rendimentos com as exportações, de aproximadamente 2.200 milhões de dólares, que balizarão o consumo e a demanda por bens e serviços.


“É a contribuição que o setor cafeeiro pode dar ao país neste momento, o que demonstra que o grão não está presente apenas no passado, mas também no futuro e no presente”, disse Gabriel Silva Luján, gerente geral da Federação Nacional dos Cafeicultores da Colômbia.


Uma taxa de câmbio frente ao dólar de aproximadamente 2.500 pesos que não se via desde 2004, a redução em cerca de 50% no preço dos fertilizantes, que de 110.000 pesos no último ano baixou para 58.000 pesos, as condições climáticas benéficas que se espera para o ano, uma colheita de aproximadamente 12 milhões de sacas e um preço interno de 650.000 pesos a carga fazem prever que este será um “ano de ouro”, explicou o dirigente.


“Cada peso que entra no país pelas exportações de café irriga a economia nacional com o aumento da demanda, do consumo em diferentes frentes. É uma grande oportunidade para os cafeicultores do país”, disse.


Acrescentou que “há um século e meio, a Colômbia descobriu que sua salvação seria o café e um século e meio depois do início das exportações de café, quando as pessoas já acreditavam ser esse um negócio do passado, estão descobrindo que os cafeicultores da Colômbia são a salvação da pátria”.


O cultivo de café tem mais de 530.000 famílias envolvidas no país e se estende por quase todo o território nacional.


 

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