Luis Carlos Gomes encontrou em 2013 algumas plantas geneticamente modificadas no meio da lavoura e decidiu estudá-las. Hoje, ele colhe os resultados.
Um cafeicultor de Santa Teresa, na região Noroeste do Espírito Santo, encontrou alguns pés de café conilon amarelo no meio lavoura em 2013 e decidiu estudar os grãos, porque percebeu que eram mais doces. Quatro anos depois, ele colhe os resultados da nova plantãção.
Luis Carlos Gomes plantou 200 pés da planta em uma lavoura experimental, para poder monitorar e conhecer o café amarelo, que não é comum e apareceu de repente em sua propriedade.
“Para fazer esse estudo nós tiramos o broto e fizemos o clone daquela planta para poder replicar as plantas que tinham lá e, assim, resolvemos fazer esse agrupamento. A partir daí fomos testando as plantas, as bebidas, o tamanho, entre outros aspectos, para produzir em maior escala depois”, ressaltou.
Cafeicultor estuda café conilon amarelo no Espírito Santo (Foto: Reprodução/ TV Gazeta) Cafeicultor estuda café conilon amarelo no Espírito Santo (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
Cafeicultor estuda café conilon amarelo no Espírito Santo (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
Luis ainda disse que a fazenda produz café há mais de 100 anos e sempre teve café conilon, porém o vermelho. “Continuamos estudando. A gente acredita que, como a região é de meio clima e sempre se plantou café arábica vermelho e amarelo, houve um cruzamento espontâneo entre eles”, destacou.
Para aprender ainda mais sobre o café, dois degustadores foram à propriedade, provaram ambos cafés e encontraram diferenças no sabor. “Sim, é diferente. Esse café amarelo é muito mais ácido e doce. É um café especial”, afirmou o degustador Arthur Fiorott.
A pesquisadora do Incaper, Maria Amélia Gava Ferrão, explicou que o conilon amarelo não é algo inédito. A Fazenda Experimental do Incaper em Marilância tem alguns exemplares semelhantes ao do seu Luis.
Ela explicou que provavelmente é um caso de “arabusta”, que é um junção de conilon e arábica. Mas as pesquisas que realmente vão comprovar isso ainda estão em andamento.
Quatro anos depois, ele colhe os resultados da nova plantãção.
Um cafeicultor de Santa Teresa, na região Noroeste do Espírito Santo, encontrou alguns pés de café conilon amarelo no meio lavoura em 2013 e decidiu estudar os grãos, porque percebeu que eram mais doces. Quatro anos depois, ele colhe os resultados da nova plantãção.
Luis Carlos Gomes plantou 200 pés da planta em uma lavoura experimental, para poder monitorar e conhecer o café amarelo, que não é comum e apareceu de repente em sua propriedade.
“Para fazer esse estudo nós tiramos o broto e fizemos o clone daquela planta para poder replicar as plantas que tinham lá e, assim, resolvemos fazer esse agrupamento. A partir daí fomos testando as plantas, as bebidas, o tamanho, entre outros aspectos, para produzir em maior escala depois”, ressaltou.
Leia a notícia na íntegra no site G1
Fonte: G1