Para diretor da entidade, a safra 2014 nacional do grão deve ficar em torno de 40 milhões de sacas ou até menos, por conta da estiagem
ESTADÃO
O diretor da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e presidente das comissões estadual e nacional de café, Breno Mesquita, disse nesta terça-feira (16/9) ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que os números do 3º levantamento da safra 2014, realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), são conservadores e otimistas “demais”, não refletindo a realidade.
Ontem, Mesquita havia dito que no Estado a perda de produção por causa da estiagem era de 30%, chegando a 40% em algumas regiões de Minas Gerais. “Como não é a última revisão da Conab, eu espero que no próximo levantamento esse número de quebra na produção seja revisto para cima. Eu também sou produtor, do sul de Minas, e a minha quebra foi de cerca de 40%, taxa que observo em toda a região. Em Matas de Minas também chega por aí”, declarou.
Pelos cálculos da Conab, houve uma redução de 18,22% na produção do café arábica. Mesquita diz que outros Estados também colheram menos. “Tenho falado com produtores do Paraná e parte de São Paulo e pude constatar que a perda deles é parecida com a dos cafeicultores de Minas”, disse. Para ele, a safra 2014 de café nacional deve ficar em torno de 40 milhões de sacas ou até menos, por conta da estiagem. Pelos números da Conab de hoje, o Brasil deve produzir este ano 45,1 milhões de sacas de 60 quilos de café beneficiado (arábica e conilon), redução de 8,16% ou 4.010 sacas a menos que as 49,15 milhões produzidas na última safra.
16/09/2014
Belo Horizonte, 16 – O diretor da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e presidente das comissões estadual e nacional de café, Breno Mesquita, disse nesta terça-feira, 16, ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que os números do 3º levantamento da safra 2014, realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), são conservadores e otimistas “demais”, não refletindo a realidade. Ontem, Mesquita havia dito que no Estado a perda de produção por causa da estiagem era de 30%, chegando a 40% em algumas regiões de Minas Gerais. “Como não é a última revisão da Conab, eu espero que no próximo levantamento esse número de quebra na produção seja revisto para cima.
Eu também sou produtor, do sul de Minas, e a minha quebra foi de cerca de 40%, taxa que observo em toda a região. Em Matas de Minas também chega por aí”, declarou. Pelos cálculos da Conab, houve uma redução de 18,22% na produção do café arábica. Mesquita diz que outros Estados também colheram menos. “Tenho falado com produtores do Paraná e parte de São Paulo e pude constatar que a perda deles é parecida com a dos cafeicultores de Minas”, disse.
Para ele, a safra 2014 de café nacional deve ficar em torno de 40 milhões de sacas ou até menos, por conta da estiagem. Pelos números da Conab de hoje, o Brasil deve produzir este ano 45,1 milhões de sacas de 60 quilos de café beneficiado (arábica e conilon), redução de 8,16% ou 4.010 sacas a menos que as 49,15 milhões produzidas na última safra. ()
Fonte: Estadao Conteudo