Julho fechou com desempenho positivo no mercado internacional do café. As cotações se sustentaram nas bolsas de futuros em meio ainda à apreensão com a safra brasileira de café 2012, diante das chuvas excessivas em período pré-colheita e durante o andamento dos trabalhos também, que prejudicaram à qualidade dos grãos e que pode também ter afetado os números da produção.
A inconstância no cenário financeiro global, com a crise europeia ainda fazendo seus estragos, e com os temores de resfriamento no crescimento econômico chinês e também com o quadro americano, trouxe lá sua turbulência ao mercado do café mais uma vez.
O clima melhorou para a colheita no Brasil, que vai se encaminhando para o final, e isso pesou sobre as cotações em muitos momentos no mês. Mas, o fato é que o mercado precisa de uma grande safra brasileira para atenuar o cenário de aperto na oferta, e carece de qualidade, com as informações de problemas com chuvas trazendo tensão.
No Brasil, o produtor vem fazendo um bom trabalho em dosar a oferta. Conta com boa capitalização e com financiamentos do governo, e consegue dar sustentação ao mercado sem trazer pressão de oferta mesmo em período de colheita. Tanto é que o mercado interno descolou-se um pouco das bolsas, com os preços subindo bem mais que em Londres para o robusta ou em Nova York para o arábica.
Em Nova York, no balanço mensal de julho, o contrato setembro do arábica subiu de 170,70 centavos de dólar por libra-peso para 174,40 cents/lb, acumulando valorização de 2,2% no período.
No Brasil, o arábica bebida boa no sul de Minas Gerais subiu 9,4% em julho, diante da oferta limitada de qualidade, passando de R$ 370,00 a saca para R$ 405,00. O dólar firme, subindo 2% no mês, para fechar julho a R$ 2,05, contribuiu para o suporte aos preços em reais no país.
O robusta na Bolsa de Londres subiu 4,8% em julho, passando de US$ 2.134 para US$ 2.237 a tonelada. Já o conillon tipo 7 em Vitória, Espírito Santo, avançou muito mais, 14%, passando de R$ 253,00 para R$ 290,00 a saca.
(LC)
Julho fechou com desempenho positivo no mercado internacional do café. As cotações se sustentaram nas bolsas de futuros em meio ainda à apreensão com a safra brasileira de café 2012, diante das chuvas excessivas em período pré-colheita e durante o andamento dos trabalhos também, que prejudicaram à qualidade dos grãos e que pode também ter afetado os números da produção.
A inconstância no cenário financeiro global, com a crise europeia ainda fazendo seus estragos, e com os temores de resfriamento no crescimento econômico chinês e também com o quadro americano, trouxe lá sua turbulência ao mercado do café mais uma vez.
O clima melhorou para a colheita no Brasil, que vai se encaminhando para o final, e isso pesou sobre as cotações em muitos momentos no mês. Mas, o fato é que o mercado precisa de uma grande safra brasileira para atenuar o cenário de aperto na oferta, e carece de qualidade, com as informações de problemas com chuvas trazendo tensão.
No Brasil, o produtor vem fazendo um bom trabalho em dosar a oferta. Conta com boa capitalização e com financiamentos do governo, e consegue dar sustentação ao mercado sem trazer pressão de oferta mesmo em período de colheita. Tanto é que o mercado interno descolou-se um pouco das bolsas, com os preços subindo bem mais que em Londres para o robusta ou em Nova York para o arábica.
Em Nova York, no balanço mensal de julho, o contrato setembro do arábica subiu de 170,70 centavos de dólar por libra-peso para 174,40 cents/lb, acumulando valorização de 2,2% no período.
No Brasil, o arábica bebida boa no sul de Minas Gerais subiu 9,4% em julho, diante da oferta limitada de qualidade, passando de R$ 370,00 a saca para R$ 405,00. O dólar firme, subindo 2% no mês, para fechar julho a R$ 2,05, contribuiu para o suporte aos preços em reais no país.
O robusta na Bolsa de Londres subiu 4,8% em julho, passando de US$ 2.134 para US$ 2.237 a tonelada. Já o conillon tipo 7 em Vitória, Espírito Santo, avançou muito mais, 14%, passando de R$ 253,00 para R$ 290,00 a saca.
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