Café tem a maior alta em quase 10 anos

5 de fevereiro de 2014 | Sem comentários Análise de Mercado Mercado
Por: Valor Economico

Por
Carine Ferreira

A seca e as altas temperaturas que atingem regiões
cafeeiras de São Paulo e de Minas Gerais
voltaram a sustentar as cotações do café arábica na
bolsa de Nova York ontem. Os contratos com
vencimento em maio dispararam e fecharam a US$ 1,37
85 a libra-peso, alta de 8,37% (1.065 pontos).
Foi a maior valorização desde 15 de novembro de 200
4, quando um contrato de segunda posição da
commodity havia subido 12,83%, e o maior patamar de
sde maio do ano passado, conforme o Valor
Data.

Os papéis com vencimento em março subiram 8,58% (1.
075 pontos) ontem, a US$ 1,3595 por
libra-peso. Na sexta-feira, os contratos já haviam
subido mais de 500 pontos. Na semana passada, a
commodity teve alta de quase 10% em Nova York.
A alta mais forte registrada ontem foi impulsionada
por um movimento técnico, afirma
Rodrigo Costa, da Caturra Coffees. As especulações
decorrentes dos efeitos da estiagem sobre a
produção de café do maior fornecedor mundial do grã
o fizeram com que fundos que tinham posições
vendidas (apostavam na queda das cotações) desfizes
sem essas posições e apostassem na alta, posição
que também contou ontem com a entrada de outros fun
dos, conforme Costa.

As consequências da seca na produção de café ainda
não foram estimadas, mas a estiagem e as
altas temperaturas atrapalham o desenvolvimento dos
grãos que serão colhidos a partir de maio, que
ficam mais miúdos. Com isso, o rendimento deve ser
afetado.

Empresas de meteorologia ainda preveem temperaturas
acima da média e precipitações abaixo
dos patamares normais para os próximos sete dias no
cinturão de café do país, o que deverá aumentar
o estresse das plantas.

Marco Antonio dos Santos, da Somar Meteorologia, di
sse que estão previstas chuvas para a
segunda quinzena de fevereiro, o que permitirá um d
iagnóstico mais apurado da situação.

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Café tem a maior alta em quase 10 anos

A seca e as altas temperaturas que atingem regiões cafeeiras de São Paulo e de Minas Gerais voltaram a sustentar as cotações do café arábica na bolsa de Nova York ontem. Os contratos com vencimento em maio dispararam e fecharam a US$ 1,3785 a libra-peso, alta de 8,37% (1.065 pontos). Foi a maior valorização desde 15 de novembro de 2004, quando um contrato de segunda posição da commodity havia subido 12,83%, e o maior patamar desde maio do ano passado, conforme o Valor Data.

 

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