café sustentável

23 de janeiro de 2010 | Sem comentários Produção Sustentabilidade
Por: 23/01/2010 07:01:48 - Gazeta do Povo

Está repercutindo positivamente a “produção” de café do médico Carlos Colonnese, mostrada pela coluna na edição de ontem. A leitora Alessandra Lima enviou carta de próprio punho elogiando a iniciativa do médico, que ela considera um “verdadeiro exemplo de sustentabilidade”: plantar, colher e produzir seu próprio cafezinho. “Um exemplo de amor à nossa natureza. Parabéns ao nosso pequeno cafeicultor e grande cidadão curitibano”, conclui Alessandra

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Café sustentável

Por: Isto é Dinheiro

EMPRESAS DO BEM
31/08/2009 
  
Os resíduos da colheita e beneficiamento de café estão se tornando o principal insumo energético da Cia. Iguaçu de Café. A queima desse subproduto vai movimentar a caldeira usada na secagem dos grãos de café. Com isso a empresa aposentou outras três caldeiras movidas a óleo combustível, elemento com forte teor poluidor. A troca exigiu desembolso de R$ 23 milhões. A expectativa é recuperar o investimento com a venda de créditos de carbono.
 

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Café Sustentável

16 de dezembro de 2008 | Sem comentários Produção Sustentabilidade

Café Sustentável  



Está nas mãos da humanidade fazer o desenvolvimento sustentável, buscar encontrar as necessidades e aspirações do presente sem comprometer a habilidade das futuras gerações. O conceito de desenvolvimento sustentável implica em limites, mas não limites absolutos e sim limitações que a tecnologia ou a organização social, e a capacidade da biosfera têm de absorver os efeitos das atividades humanas. Tanto a tecnologia como a organização social podem ser organizadas e aprimoradas para que haja um novo caminho aberto para uma nova era de crescimento econômico.


Assim, três dimensões são responsáveis pela sustentabilidade no setor cafeeiro:


Dimensão econômica
•  Acesso ao mercado


Dimensão ecológica
•  Proteger o meio ambiente
•  Conservar os recursos naturais


Dimensão social
•  Direitos humanos e padrões sociais
•  Condições de moradia
•  Condições de trabalho decentes


Código de conduta
Existem diferentes códigos de conduta e padrões no setor agrícola e no próprio setor cafeeiro. A maioria deles lida com aspectos ecológicos e sociais, como também com café específico, regiões específicas ou métodos de produção específicos.
O objetivo é desenvolver dimensões sociais, ecológicas e econômicas de sustentabilidade da produção, processo e marketing de café verde, por meio de um processo participatório que servirá como um código de conduta.


DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
A Comissão Brundtland, de 1987, da ONU, “Nosso Futuro Comum”, define o desenvolvimento sustentável como sendo “aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade das gerações futuras de atenderem às suas próprias necessidades”. O conceito de desenvolvimento sustentável, expresso dessa maneira, embora tenha conotação forte, não é operacional. A Agenda 21 é mais específica ao determinar que o desenvolvimento sustentável deve levar em conta o resultado econômico, a preservação ambiental e o interesse social. Dessa forma, a diretriz básica do desenvolvimento sustentável, que deverá estar presente também na cafeicultura, é a de conciliar as três coisas.


A tecnologia de produção de café desenvolvida no Brasil tem todas as condições para se adaptar a essas novas exigências, mas, para isso, terá que estabelecer o seu código de conduta, de forma que toda a cadeia produtiva possa receber a necessária certificação. Assim, a participação no comércio internacional com diversos produtos agropecuários, inclusive o café, pressupõe, cada vez, mais uma postura correta em relação ao ambiente, ao trabalhador e à segurança dos produtos ou, em síntese, em relação ao desenvolvimento sustentável. Embora o café já tenha tradição na busca da garantia de qualidade, a busca do “café sustentável”, no sentido mais amplo do termo, exige um esforço bem maior de organização e acompanhamento.


Alternativas para o café
Para produzir dentro das exigências do desenvolvimento sustentável, podem-se visualizar duas etapas. A primeira consiste em definir as boas práticas de produção, ou código de conduta, termo também usado, e adotá-las efetivamente. A segunda consiste em conseguir, por meio de uma terceira parte, certificação de que o café está sendo produzido de acordo com o que foi estabelecido. A produção integrada é um desses sistemas, visando uma possível implantação da produção integrada de café (PIC). Trata-se de um sistema que estabelece boas práticas e permite a certificação, além de apresentar importante conotação agroecológica. Cabe ressaltar que a produção integrada, como qualquer sistema similar, embora de adesão voluntária, exige intensa participação de todos os envolvidos, na formulação das normas, na sua implementação e no contínuo aperfeiçoamento.


Há três organizações internacionais que têm interesse declarado em café: A EurepGap – Euro Retailer Produce Working Group – Good Agricultural Practices (Boas Práticas Agrícolas do Grupo de Trabalho de Atacadistas Europeus) – já vem atuando com café. A Fundação Utz Kapeh, que é uma ONG e entidade certificadora, possui um código de conduta para café.


Sustainable Development Initiative (SAI – Iniciativa de Desenvolvimento Sustentável), formada inicialmente pelas empresas de alimentos Nestlé, Unilever e Danone, conta hoje com diversas outras empresas.


A Common Codes for the Coffee Community (CCCC, Códigos Comuns para a Comunidade Cafeeira) é uma iniciativa importante, liderada pela German Technical Cooperation(GTZ), organização de cooperação internacional da Alemanha. É uma iniciativa de grande porte, que conta com a participação expressiva da indústria, dos produtores, de organizações governamentais, de organizações não governamentais e da sociedade civil. O código de conduta apresenta uma série de orientações, visando estabelecer um conjunto de normas para a condução da cultura e manuseio em toda a cadeia produtiva, tendo em vista, além dos aspectos técnicos da cultura, a preservação ambiental e as condições sociais do trabalho.


Fonte: OIC, Bernardo van Raij, IAC – Centro de Solos, Parte de relatório apresentado à Embrapa Café no final de 2003
 

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