Segundo analista, fenômeno pode prejudicar a colheita do tipo arábica no Brasil
Por Globo Rural
O café foi o grande destaque dentre as commodities agrícolas negociadas na bolsa de Nova York. Os papéis futuros do arábica para março fecharam a sessão em forte alta, de 3,83%, cotados a US$ 1,9225 a libra-peso nesta segunda-feira (22/1).
Para Antônio Pancieri Neto, da Clonal Corretora de Café, os preços subiram, principalmente, após os valores ultrapassarem os US$ 1,90 a libra-peso no pregão de hoje. “O rompimento desse patamar desencadeou uma cobertura de posições na bolsa, que por sua vez acompanhou a aposta na alta dos contratos futuros”.
Na sexta-feira (19/1), a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) informou que os fundos especulativos aumentaram em 1,4% a aposta na alta do café arábica em Nova York. Entre 9 e 16 de janeiro, o saldo líquido de posições passou de 42.143 para 42.728 contratos comprados.
Ainda segundo o corretor de mercado, a queda de 10 mil sacas nos estoques certificados de café da bolsa, e ainda preocupações com o La Niña também apoiaram a valorização desta segunda-feira.
“O risco de impactos do La Niña no clima cresceu 65% neste ano. Isso deixa o mercado apreensivo, pois o fenômeno aumenta o risco de geada em áreas produtoras do Brasil durante o período da colheita”, diz, Pancieri Neto.
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