-Café registra preços estáveis em dia lento no Brasil

A Bolsa não operou devido ao feriado do Dia da Independência americana. Assim, o mercado nacional aguarda agora a reabertura dos negócios nesta terça-feira.

Por: Lessandro Carvalho (lessandro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Porto Alegre, 4 de julho de 2016 – O mercado físico brasileiro de café
registrou preços estáveis nesta segunda-feira. O dia foi travado na
comercialização, de lentidão e de dificuldades para se encontrarem
referências, já que não houve a presença do principal responsável pela
formação de preços, que é o mercado futuro de Nova York para o arábica.





No sul de Minas Gerais, o caf&e acute; arábica bebida boa ficou a R$
500,00/510,00 a saca para a safra velha, estável. Referência para a safra nova
esteve em R$ 510,00/515,00 a saca com 15% de catação, inalterado. Para 20% de
catação, a referência foi de R$ 505,00/510,00, estável.



No cerrado mineiro, o preço ficou entre R$ 505,00/510,00 a saca para a
safra 2015, sem mudanças. Safra nova tem referência de R$ 515,00/520,00, com
15% de catação. Para entrega em setembro de 2017, a referência do arábica
bebida boa no cerrado mineiro está em R$ 570,00/580,00.



Já o café arábica \”rio\” tipo 7 na Zona da Mata de Minas Gerais teve
preço de R$ 410,00/415,00 a saca para a safra nova, estável.



O conilon tipo 7 em Vitória, Espírito Santo, teve preço de R$
390,00/395,00 a saca para produto da safra nova, sem mudanças.



Nova York



A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica
não operou nesta segunda-feira devido ao feriado do Dia da Independência dos
Estados Unidos.

Londres



A Bolsa Internacional de Finanças e Futuros de Londres para o café
robusta encerrou as operações da segunda-feira com preços mais altos. A
sessão foi de poucos negócios, lenta, morosa, diante da ausência da Bolsa de
Nova York para o arábica, que não operou neste começo de semana devido ao
feriado do Dia da Independência nos Estados Unidos.



Fatores t&eacu te;cnicos garantiram os ganhos, assim como a preocupação com a
safra de conilon brasileira, que vem sendo reavaliada para menos, bem como a
apreensão geral com a qualidade da produção do Brasil este ano, com chuvas em
época de colheita.



Os contratos com entrega em setembro fecharam o dia a US$ 1.768 por
tonelada, com alta de US$ 23, ou de 1,3%. Novembro fechou a US$ 1.781, com
elevação de US$ 23, ou de 1,3%.



CÂMBIO

O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com alta de 0,98%,
cotado a R$ 3,2630 para compra e a R$ 3,2650 para venda. Durante o dia, a moeda
norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 3,2340 e máxima de R$ 3,2670.


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